Teoria da Transição Florestal: Uma revisão bibliográfica para os biomas brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8085.2023.e93917Palavras-chave:
Teoria da Transição Florestal, Mata Nativa, Biomas, Conservação ambiental, Desenvolvimento sustentávelResumo
O Brasil possui vasta dimensão territorial, assim como uma extensa biodiversidade tanto de fauna quanto de flora. Tal grandeza é categorizada por seis biomas que possuem atributos peculiares. Ademais, é um país com grandes áreas de cobertura vegetal, algumas únicas e endêmicas, que são afligidas pelo extrativismo e desmatamento para a conversão em campos cultiváveis e pastagens. A Teoria da Transição Florestal (TTF) tem sido empregada para identificar e categorizar os estágios de conservação das áreas florestais em diversos países e regiões. Todavia, há relativamente pouca discussão sobre o tema para o caso brasileiro e ainda menos textos disponíveis em português. Dessa forma, foram utilizadas referências estrangeiras e nacionais para entender a situação da cobertura vegetal em cada um dos seis biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal). Os resultados apontam que os biomas brasileiros estão em diferentes estágios de desmatamento e conservação, além de apresentarem diferentes mecanismos de transição florestal. Como ponto em comum para estes biomas, percebe-se a participação ativa de políticas públicas como mecanismo de conservação. Foi possível perceber também que ainda há muito espaço para debate sobre o tema, visto que a maior parte dos estudos disponíveis são direcionados à Amazônia e à porção da Mata Atlântica localizada nas regiões Sul e Sudeste em detrimentos dos demais biomas.
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