Joinville como fonte de economias externas às empresas atendidas pelo programa ALI

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8085.2019v22n1p59

Resumo

Percebendo o contexto econômico e político em que estão inseridas, as MPEs precisam buscar diferenciação através de ações inovadoras. Para tanto, é necessário acessar as informações disponíveis, tanto do ambiente interno quanto do externo, e aproveitar-se das externalidades. Este estudo, através de método descritivo exploratório, faz uma análise dos resultados obtidos na dimensão Ambiência Inovadora, que procura mensurar as ações empresariais na busca por conhecimento e analisar o impacto dessas ações nas outras dimensões do Radar de Inovação, sendo o radar uma metodologia utilizada pelo Programa ALI – Sebrae/CNPq. A pesquisa foi realizada com os dados de 20 empresas atendidas pelo programa em Joinville/SC, de novembro de 2015 a agosto de 2017, e os resultados, exemplificados por dois casos, apontam para a importância de ações orientadas a aproveitar o conhecimento disponível.

Biografia do Autor

Stéfanie Bilicki

Economista pela UFPR

Pablo Felipe Bittencourt, Universidade Federal de Santa Catarina

Professor de economia da UFSC

Referências

ACATS, 2017. Disponível em http://www.exposuper.com.br/a-exposuper-2017. Acessado em 13/082017.

ACIJ, 2016. Disponível em http://www.acij.com.br/institucional/show/area/hist-rico. Acessado em 13/082017.

AJORPEME, 2015. Disponível em http://ajorpeme.com.br/ajorpeme-micro-pequena-media- empresa/. Acessado em 13/082017.

BACHMANN & ASSOCIADOS. Atualização dos formulários para determinação do Radar de Inovação do Programa ALI – Relatório Técnico. 2014.

BACHMANN, D. L.; DESTEFANI, J. H. “Metodologia para estimar o grau de inovação nas MPE. Cultura do Empreendedorismo e Inovação”. In: XVIII Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. Aracaju, 2008. (Disponível em http://www.bachmann.com.br/website/documents/ArtigoGraudeInovacaonasMPE.pdf, acesso em 10/082017).

BESSANT, J.; TIDD, J.; PAVITT, K. Gestão da inovação. v. 3. Porto Alegre, 2008.

BITTENCOURT, P.F.; CHIARINI, T. RAPINI, M. “Arranjos Produtivos Locais na Dinâmica Global Contemporânea”. Revista Econômica do Nordeste, n. 1, v 48, 2017.

BRASIL, M.P.E. “Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas”. Questionário de Auto-avaliação, 2015.

COHEN, Wesley M.; LEVINTHAL, Daniel A. “Absorptive capacity: A new perspective on learning and innovation”. Administrative science quarterly, v. 35, n. 1, p. 128-152, 1990.

CHOO, C. W. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. Senac São Paulo, 2003.

DE OLIVEIRA, M. F.. Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em Administração. 2011. (Disponível em https://adm.catalao.ufg.br/up/567/o/Manual_de_metodologia_cientifica_-_Prof_Maxwell.pdf, acesso em 10/082017).

EXPOGESTÃO, 2017. Disponível em http://www.expogestao.com.br/sobre-a-expogestao/. Acesso em: 13/08/2017.

FREEMAN, C.; SOETE, L.. A economia da inovação industrial. Editora da Unicamp, 2008.

GARCIA, R.. Economias externas e vantagens competitivas dos produtores em sistemas locais de produção: as visões de Marshall, Krugman e Porter. Ensaios FEE, v. 27, n. 2, 2006.

GIULIANI, E.. “Cluster absorptive capacity: why do some clusters forge ahead and others lag behind?”. European urban and regional studies, v. 12, n. 3, p. 269-288, 2005.

IBGE. Contas nacionais trimestrais: indicadores de volume e valores correntes out./dez. 2016. Rio de Janeiro: IBGE, 2017. (Disponível em ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Nacionais/Contas_Nacionais_Trimestrais/Fasciculo_Indicadores _IBGE/pib-vol-val_201604caderno.pdf, acesso em 10/08/2017.

MÉNDEZ, R.. “El territorio de las nuevas economías metropolitanas”. Eure (Santiago), v. 33, n. 100, p. 51-67, 2007.

NELSON, Richard R. “Why do firms differ, and how does it matter?”. Strategic Management Journal, v. 12, n. S2, p. 61-74, 1991.

NELSON, R. R.; WINTER, S. G. Uma teoria evolucionária da mudança econômica. Editora Unicamp, 2005.

OECD; DEVELOPMENT. ECONOMIC ANALYSIS; STATISTICS DIVISION. OECD Science, Technology and Industry Scoreboard 2003. Canongate US, 2003.

OCDE. MANUAL DE OSLO. Proposta de Diretrizes para Coleta e Interpretação de Dados sobre Inovação Tecnológica. Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento – Departamento Estatístico da Comunidade Europeia – FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos – texto original de 2005.

PEREZ, C.. A onda atual de mudança tecnológica: Implicações para a reestruturação competitiva e para a reforma institucional nos países em desenvolvimento. Washington: Banco Mundial, 1989.

PEREZ, Carlota. “Technological revolutions and financial capital”. Edward Elgar Publishing, 2003.

PNAD, Disponível em http://br.advfn.com/indicadores/pnad/2017. Acesso em 29/08/2017.

ROCHA, I. O. et al. Industrialização de Joinville (SC): da gênese as exportações. 1994. Disponível em https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/76154. Acesso em 10/08/2017. ROSENBERG, N.. Por dentro da caixa-preta: tecnologia e economia. Unicamp, 2006.

SAWHNEY, M.; WOLCOTT, R. C.; ARRONIZ, I.. “The 12 Different Ways for Companies to Innovate”. MIT Sloan Management Review, Spring, p. 75-81, 2006. (Disponível em http://sloanreview.mit.edu/article/the-different-ways-for-companies-to-innovate/, acesso em 10/08/2017).

SIMON, Herbert A. “From substantive to procedural rationality. In: 25 years of economic theory”. Springer, Boston, MA, 1976. p. 65-86.

SEBRAE. Manuais do Curso de Capacitação do Programa Agentes Locais de Inovação. 2015.

SPITHOVEN, A.; CLARYSSE, B.; KNOCKAERT, M.. “Building absorptive capacity to organise inbound open innovation in traditional industries”. Technovation, v. 30, n. 2, p. 130- 141, 2010.

SUSTENTARE, Escola de Negócios, 2015. Disponível em http://www.sustentare.net/site/institucional/conheca-a-sustentare/. Acesso em 13/08/2017.

TIDD, J.; BESSANT, J.. Gestão da inovação-5. Bookman Editora, 2015.

ZAHRA, S. A.; GEORGE, G.. “Absorptive capacity: A review, reconceptualization, and extension”. Academy of Management Review, v. 27, n. 2, p. 185-203, 2002.

Downloads

Publicado

2019-07-23

Edição

Seção

Artigos