Educação superior e trabalho em Santa Catarina: um enfoque nas carreiras de aplicação direta de ciência e tecnologia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8085.2019v22n1p82

Resumo

Este artigo apresenta resultados sobre a distribuição espacial e de gênero dos cursos de graduação ligados à ciência e tecnologia em Santa Catarina. Especificamente, enfoca-se na no perfil de gênero dos cursos de formação de aplicação direta de ciência e tecnologia agrupados acrônimo STEM (Science, Technology, Engeneering and Mathematics), tanto em termos de qualificação em nível superior quanto em termos de força de trabalho. A metodologia consiste em análise descritiva de dados primários e secundários sobre ensino universitário e mercado de trabalho. Utilizam-se dados primários de universidades catarinenses e dados secundários do censo universitário do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), para o ano de 2015, quantificando os cursos de graduação em termos de pessoal entrante e pessoal formado em 2015.

Referências

ACOLA, Australian Council of Learned Academy. STEM: Countries Comparison. International Comparisons of Science Technology Engeneering and Mathematics (STEM) Education, 2013.

BARRO, R. J.; LEE, J. “International Data on Educational Attainment: Updates and Implications”. Oxford Economic Papers, v. 53, n. 3, jul, 2000.

BECKER, G. “Human capital”. 2nd ed. New York: Columbia University Press, 1975.

BEEDE, D.; JULIAN, T.; LANGDON, D.; MCKITTRICK, G., KHAN, K.; DOMS, M. “Women in STEM: a gender gap to innovation. Executive Summary”. US Department of Commerce, Economics and Statistics Administration (ESA), Issue Brief, 2011. CBO, Classificação Brasileira de Ocupações. Disponível em http://www.ocupacoes.com.br/tabela-completa-da-cbo. Acessado em/08/2018.

EUROMONITOR: International Report. Students of Tomorrow Global Trends Driving Demand for Education, 2018.

FEDGAZZET REGIONAL BUSINESS & ECONOMICS NEWSPAPER: “Getting to the Root of STEM”. The Federal Reserve Bank of Mineapolis, 2014.

GIUBERTI, A.C.; MENEZES-FILHO. N. “Discriminação de Rendimentos por Gênero: uma comparação entre o Brasil e os Estados Unidos”. Economia Aplicada, v. 8, n 3, p. 369-383, 2005.

GOLDBERG, J.D.; HILL,C. “Behind the Paying Gap”. AAUW Educational Foundation. Washington: DC, 2007.

GOLDIN, C. “The quiet revolution that transformed women´s employment, education and Family”. NBER, working paper, n. 11953, Cambridge, MA, 2006.

HALVORSEN, R.; PALMQUIST, R. “The interpretation of dummy variables in semilogarithmic equations”. The American Economic Review, v. 70, n.3, p. 474-475, 1980.

INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira. Censo da Educação Superior, 2015. Disponível em http://portal.inep.gov.br/microdados. Acessada em 1/08/2018.

JANN, B. “The Blinder-Oaxaca decomposition for linear regression models”. The Stata Journal, v. 8, n. 4, pp. 453-479, 2008.

LANGDON, D.; MCKITTRICK, G.; BEEDE, D., KHAN, B.; DOMS, M. Good Jobs now and for the future. Economic & Statistic Administration – US Department of Commerce, 2011. (Disponível em http://www.esa.doc.gov/Reports/stem-good-jobs-now-and-future. Acesso em 1/08/2018.

OAXACA, R.; RANSOM, M. “On discrimination and the decomposition of wage differentials”. Journal of Econometrics, v. 61, n. 1, mar, p.5-21, 1994.

OAXACA, R. “Male-female wage differentials in urban labor markets”. International Economic Review, v. 62, n. 1, p. 693-709, 1973.

RAIS, Relação Anual de Informação Social. Disponível em http://ftp.mtps.gov.br/pdet/microdados/RAIS/2015. Acessado em 1/08/2018.

RESTUCCIA, D.; VANDENBROUCKE, G. “The Evolution of Education: A Macroeconomic Analysis”. University of Toronto, Department of Economics - working paper 388, 2010.

ROMER, P. M. “Endogenous Technological Change”. Journal of Political Economy, v. 98, n. 5, pp. S71-S102, 1990.

ROTHWELL, J. “The Hidden STEM Economy”. The Metropolitan Policy Program at Brookings, 2013.

Downloads

Publicado

2019-07-23

Edição

Seção

Artigos