Quando os afetos batem com os bicos nas janelas: uma entrevista corajosa.
DOI:
https://doi.org/10.5007/1980-3532.2016n16p95Resumo
Esse artigo parte da perspectiva de que os afetos são fonte de conhecimento e que seria preciso que seus efeitos sejam avaliados (FAVRET-SAADA, 2005). Para isso, optamos por afirmar como Barros & Passos (2009) uma política da narratividade que desse conta dos afetos que experimentamos no encontro com alguns estudantes secundaristas em São Paulo. Sendo assim, nos inspiramos também em Tedesco, Sade & Caliman (2013) que, apoiados nos estudos da pragmática, afirmam a importância da montagem da entrevista como experiência compartilhada entre entrevistador e entrevistado (s), requerendo que a escuta e o olhar se ampliem, sigam para além do puro conteúdo da experiência vivida, do vivido da experiência relatado na entrevista, e incluam seu aspecto genético, a dimensão processual da experiência, apreendida em suas variações. Seguindo essa linha, nossa escolha ético-estético-política fora de publicar na íntegra a entrevista realizada com o ex-estudante secundarista Cauê Borges, que participou nas ocupações estudantis nos anos de 2015 e 2016 na cidade de São Paulo. A entrevista busca aqui ser expressão viva em ato das resistências políticas contemporâneas.
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