Jorge Amado y el espacio literario global: momentos de internacionalización y medios de difusión (1930 – 1970)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1806-5023.2025.e104334

Palabras clave:

Jorge Amado, Modernismo, Comunismo, Internacionalización, Literatura brasileña

Resumen

A través de una revisión de la literatura, este artículo busca comprender los medios que posibilitaron la internacionalización de Jorge Amado durante el siglo XX, específicamente en el período comprendido entre 1930 y 1970. Jorge Amado tuvo una carrera internacional fuera de los estándares habituales para autores brasileños o que escriben en lengua portuguesa, acumulando 19 nominaciones al Premio Nobel de Literatura (1967 – 1973), traducciones a más de 30 idiomas, una fuerte presencia en la prensa internacional, entre otros aspectos. Los trabajos utilizados fueron artículos publicados en revistas académicas con revisión por pares. Además de elaborar el perfil de las publicaciones en base a diferentes aspectos, este artículo busca revelar los principales eventos que llevaron a Jorge Amado a convertirse en un fenómeno de la literatura brasileña en medios internacionales. Se constata que las redes del Partido Comunista fueron muy importantes en la difusión del escritor, pero sin ser necesariamente responsables por la conquista de sus públicos lectores, y que Jorge Amado ya se había establecido como un escritor global en la década de 1970, cuando su proceso de internacionalización ya había sido concluido.

Biografía del autor/a

Lucas Cioni, Universidade Federal do Paraná

Doutorando em Sociologia (UFPR)

Citas

Bagno, Sandra. De O Paiz do Carnaval para Il Paese de Carnevale e Le Pays du Carnaval: os paratextos das traduções italiana e francesa. Cadernos de Tradução, v. 37, p. 17-39, 2017.

Calixto, Carolina Fernandes. O papel dos intelectuais brasileiros na elaboração de projetos de identidade nacional: o exemplo do baiano Jorge Amado. Intellèctus, v. 8, n. 2, p. 4, 2009.

Carelli, Fabiana. Casas com rio atrás: Jorge Amado em África. Via Atlântica, v. 1, n. 27, p. 112-145, 2015.

Casanova, Pascale. A república mundial das letras. Estação Liberdade, 2002.

Darmaros, Marina Fonseca. Jorge Amado in the USSR: allowed printed,“dangerous” on the big screen. Brasiliana: Journal for Brazilian Studies, v. 6, n. 1, p. 7-27, 2017.

Drey, Marina Siqueira. Jorge Amado Bio-Grafado: Narrativas Sobre 1941-1942. Línguas & Letras, v. 22, n. 53, 2022.

Duarte, Eduardo. Jorge Amado, crônica e ativismo. Teresa, n. 16, p. 103-116, 2015.

Duarte, Eduardo Assis. Jorge Amado, exílio e literatura. Aletria: Revista de Estudos de Literatura, v. 9, p. 226-236, 2002.

Durand Alain-Philippe. The French Jorge Amado. Romance Notes, v. 50, n. 2, p. 191-202, 2010.

Durão, Fabio Akcelrud; Peruchi, Camila. On Jorge Amado's Brazilian Socialist Realism. Literatura: Teoría, Historia, Crítica, v. 24, n. 1, p. 187-208, 2022.

Ferreira, João Paulo. Jorge Amado: romancista de 30-Entre campo e cidade, elucidando o Brasil Moderno. Em Tese, v. 24, n. 1, p. 262-283, 2018.

Gaudêncio, Bruno Rafael. Jorge Amado e a Editorial Claridad: La Vida de Luiz Carlos Prestes como “autoria coletiva”. Contraponto, v. 9, n. 2, p. 359-376, 2020.

Jianbo, Zhang. A recepção das obras de Jorge Amado na China. Cadernos de Literatura em Tradução, n. 14, p. 23-48, 2013.

Maura, Antonio. Brasil, terra de erotismo, luz e vida (Jorge Amado na Espanha). Amerika. Mémoires, identités, territoires, n. 10, 2014.

Nobel. Prêmio Nobel. Disponível em: https://www.nobelprize.org/nomination/archive/show_people.php?id=14758. Acesso em: 06 abr. 2025.

Paiva, Rodolfo Oliveira. Linguagem, tradição e revolta: Jorge Amado e os modernismos. Revista de Literatura, História e Memória, v. 18, n. 31, p. 236-254, 2022.

Ridenti, Marcelo. Jorge Amado e seus camaradas no círculo comunista internacional. Sociologia & Antropologia, v. 1, p. 165-194, 2011.

Ridenti, Marcelo. Jorge Amado, la presse française et le communisme international. La Pensée, n. 3, p. 153-163, 2013.

Roscilli, Antonella Rita. Representações da pluralidade cultural na luta para a inclusão e contra o racismo. O sonho intercultural na vida e na obra de Jorge Amado. A Cor das Letras, v. 23, n. 1, p. 163-172, 2022.

Salla, Thiago Mio; Amado, Roberto. De onde vêm essa voz e seu grito? Reflexões sobre o primeiro Jorge Amado, protagonista do romance de 1930. Revista USP, n. 127, p. 145-158, 2020.

Santana, Geferson. Jorge Amado, socialist realism and proletarian romance: historiography and literary criticism (1931-1937). IZQUIERDAS, v. 49, p. 58-78, 2019.

Santos, André Domingues. Entre livros e discos: aliança e disputa entre Jorge Amado e Dorival Caymmi na representação da baianidade na década de 1940. Boitatá, v. 9, n. 18, p. 38-55, 2014.

Santos, Barbara. Échos amadiens en Afrique lusophone: la réception de l’œuvre de Jorge Amado en Angola. Amerika. Mémoires, identités, territoires, n. 10, 2014.

Sousa, Sheyla; Branco, Sinara. Representação cultural na tradução para o inglês da obra de Jorge Amado, Gabriela, cravo e canela. Belas Infiéis, v. 4, n. 3, p. 69-81, 2015.

Tooge, Marly. Traduzindo o Brazil: o país mestiço de Jorge Amado. Amerika. Mémoires, identités, territoires, n. 10, 2014.

Vejmelka, Marcel. Entre o exótico e o político: caraterísticas da recepção e tradução de Jorge Amado na Alemanha. Amerika. Mémoires, identités, territoires, n. 10, 2014.

Wolosk, Aline Rullian Germann. Jorge Amado e Ivan Pedro de Martins: aparas de uma história apagada. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, n. 150, 2016.

Publicado

2025-04-17

Número

Sección

Artigo