Com quantas reportagens se faz uma presidenta? uma análise comparativa da construção midiática em torno de Dilma Rousseff e Cristina Fernández

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1806-5023.2023.e92671

Palabras clave:

subalternidade, América Latina, representação midiática, Dilma Rousseff, Cristina Fernández

Resumen

A representação midiática da mulher política colonial é carregada de elementos impostos a vivência dessa mulher. O sistema atual em vigor na sociedade é sustentado através de uma estrutura hegemônica que garante um lugar privilegiado aos grupos dominantes e mantém marginalizados os grupos subalternos. Portanto, as mulheres coloniais desaparecem da sociedade global e são representadas de forma estereotipada pela grande mídia. Na América Latina, a vivência dessas mulheres é marcada pela desigualdade, além das consequências da colonização, da introdução compulsiva do cristianismo e do autoritarismo – fruto da ditadura militar. Nesse sentido, a vida política de Dilma Rousseff e de Cristina Fernández foi marcada pelo constante julgamento pela mídia do seu comportamento, da sua aparência e até da sua saúde mental. Desse modo, o objetivo deste trabalho é entender se a subalternidade está presente na representação midiática de Dilma Rousseff e de Cristina Fernández durante os seus respectivos mandatos presidenciais. O método utilizado será o estudo de política comparada a partir dos estudos em cortes transversais e o programa Iramuteq. A partir dos resultados encontrados através das variáveis utilizadas, é possível confirmar a presença da subalternidade na apresentação da mídia sobre essas duas líderes políticas.

Biografía del autor/a

Guilherme Augusto Batista Carvalho, Universidade Federal de Goiás

Bacharel em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Especialista em Políticas Públicas e Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Goiás. É pesquisador de temas que envolvam partidos, comissões parlamentares, eleições e comportamento parlamentar. Atua como docente no ensino superior em disciplinas do campo da Ciência Política, Relações Internacionais, Metodologia e Estatística. Também atua profissionalmente no Instituto de Gestão Por Resultado, na função de Analista de Dados Sênior.

Citas

ALBUQUERQUE, A; DIAS, M. Propaganda política e a construção da imagem partidária no Brasil. Civitas - Revista de Ciências Sociais, v. 2, n. 2, p. 309-326, 2002.

America. New York: Cambridge University Press, 2007.

ARAÚJO, C. Incongruências e dubiedades, deslegitimação e legitimação: o golpe contra Dilma Rousseff. In: RUBIM, L.; ARGOLO, F. (Orgs.). O Golpe na perspectiva de gênero. Salvador: Edufba, 2018.

AZAMBUJA, Darcy. Introdução à ciência política. 6. ed. Rio de Janeiro, Globo, 1987.

BAIRROS, Luiza. Nossos Feminismos Revisitados. Revista Estudos Feministas, ano 3, p. 458-563, 1995.

BARBERIA, L. Desenhos de Pesquisa em Política Comparada. Brasília: Enap, 2019. Disponível em: https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/4789/1/Livro%20Desenhos%20de%20Pesquisa%20em%20Política%20Comparada.pdf. Acesso em: 26 out. 2022.

BARONE, V. O figurino do poder: credibilidade e autoridade com um toque feminino. Valor Econômico, 2011. Disponível em: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2011/12/29/o-figurino-do-poder-credibilidade-e-autoridade-com-um-toque-feminino.ghtml. Acesso em: 11 nov. 2022.

BIROLI, F. Mulheres e Política nas Notícias: estereótipos de gênero e competência política. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 90, p. 45-69, 2010.

BIROLI, F. Political violence against women in Brazil: expressions and definitions. Revista Direito e Praxis, v. 7, n. 15, p. 557-589, 2016.

BIROLI, F; MIGUEL, L. Mídia e Representação política feminina: hipóteses de pesquisa. Opinião Pública, Campinas, v. 15, n. 1, 2009, p. 55-81.

BONDER, G. El Liderazgo político de las Mujeres en América Latina: un proceso en construcción. Madrid: PNUD, 2009. Disponível em: https://americalatinagenera.org/wp-content/uploads/2014/03/informe_liderazgo_bonder.pdf. Acessado em: 22 set. 2022.

BRUSCHTEIN, L. Eleições. Página 12, 2014. Disponível em: https://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-257324-2014-10-11.html. Acessado em: 14 nov. 2022.

CASTRO, A. L.; PRADO, J. Corpo e identidades femininas: a intermediação da mídia. Estudos Sociológicos, v. 7, n. 32, p. 241-259, 2012. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/124642/ISSN1414-0144-2012-17-32-241-259.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acessado em: 07 set. 2022.

CIBEIRA, F. La perdida perla austral. Página 12, 2012. Disponível em: https://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-190857-2012-03-31.html. Acessado em: 14 nov. 2022.

CLARÍN. Cristina Kirchner, en un ranking de mujeres "mal vestidas". Clarín, 2015. Disponível em: https://www.clarin.com/look-de-celebrity/cristina_fernadez_de_kirchner-moda-espana_0_r1KEILKv7x.html. Acesso em: 11 nov. 2022.

CLARÍN. La crisis es más grave de lo que era. Clarín, 2008. Disponível em: https://www.clarin.com/opinion/crisis-grave_0_ryZGeyTRpFe.html. Acesso em: 11 nov. 2022.

CLARÍN. La sucesión, temprano en cartelera. Clarín, 2012. Disponível em: https://www.clarin.com/opinion/sucesion-temprano-cartelera_0_ryAPD_Towmx.html. Acesso em: 11 nov. 2022.

CLARÍN. Los Kirchner recurren a Onganía en el intento por liberar el puente. Clarín, 2010. Disponível em: https://www.clarin.com/gobierno/Kirchner-recurren-Ongania-intento-liberar_0_HJg9YRxRPmg.html. Acesso em: 11 nov. 2022.

CLARÍN. Perseverante y soberbia: la gente votó virtudes y defectos de Cristina. Clarín, 2014. Disponível em: https://www.clarin.com/politica/encuesta-cristina-virtudes-defectos_0_Sk_Hy0KcPQl.html. Acesso em: 11 nov. 2022.

COSTA, R. Um governo à moda de Dilma Rousseff. Valor Econômico, 2014. Disponível em: https://valor.globo.com/politica/coluna/um-governo-a-moda-de-dilma-rousseff.ghtml. Acesso em: 11 nov. 2022.

CUNHA, G. dentro do espaço político, se espera uma mulher responsável, materna, trabalhadora e sensível. Pautei, 2022. Disponível em: https://pautei.com/artigo-de-opiniao-x-materia-jornalistica-x-editorial-entenda-as-diferencas/. Acesso em: 15 nov. 2022.

CYPRIANO, B. Construções do pensamento feminista latino-americano. Revista Estudos Feminista, n. 21, v. 1, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/n8d6WvDNTbkDwYYyxRyv3Rt/?lang=pt. Acesso em: 27 set. 2022.

EISENSTEIN, Z. Some Notes on the Relations of Capitalist Patriarchy. In: EISENSTEIN, Z. Capitalist Patriarchy and the Case for Socialist Feminism. Monthly Review Press, 1979, p.41-55.

ENGLER, V. La actualidad de las mujeres en la política latino-americana: de la «marea rosa» al giro a la derecha. Nueva Sociedad, 2018. http://nuso.org/articulo/la-actualidad-de-las-mujeres-en-la-politica-latinoamericana/. Acesso em 30 set. 2022.

ESTADÃO. A importância da credibilidade. Estadão, 2015. Disponível em: https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/20150515-44404-nac-3-edi-a3-not. Acesso em: 15 nov. 2022.

FERNANDES, M. Quem criminalizou a política que a embale. Valor Econômico, 2013. Disponível em: https://valor.globo.com/politica/coluna/quem-criminalizou-a-politica-que-a-embale.ghtml. Acesso em: 11 nov. 2022.

FERNÁNDEZ, A. Mujeres y Política en América Latina. Nueva Época, México, n. 51, p. 117-143, 2006. Disponível em: https://www.scielo.org.mx/pdf/argu/v19n51/v19n51a5.pdf. Acesso em: 22 set. 2022.

FERREIRA, A. Não é golpe, mas remédio aos abusos. Folha de São Paulo, 2015. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/12/1724023-nao-e-golpe.shtml. Acesso em: 10 nov. 2022.

FERREIRA, N; SANTOS, V. Golpe Disfarçado de Impeachment: o papel da mídia e a questão de gênero. Tese (Conclusão de Curso em Relações Internacionais) – Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, p. 31, 2021.

FERREIRA, P; FRAGELLI, R. A pesada herança de Dilma Rousseff. Valor Econômico, 2016. Disponível em: https://valor.globo.com/opiniao/coluna/a-pesada-heranca-de-dilma-rousseff.ghtml. Acesso em: 11 nov. 2022.

FINAMORE, C.; CARVALHO, J. Mulheres candidatas: relações entre gênero, mídia e discurso. Revista Estudos Feministas, v. 14, n. 2, p. 347-362, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/6GY3QfTWD3wYSMZWvY3z5ny/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 07 set. 2022.

FOLHA DE SÃO PAULO. A conta, por favor. Folha de São Paulo, 2016. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2016/01/1734811-a-conta-por-favor.shtml. Acesso em: 10 nov. 2022.

FOLHA DE SÃO PAULO. Começo cordial. Folha de São Paulo, 2011. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2502201101.htm. Acesso em: 10 nov. 2022.

FOLHA DE SÃO PAULO. O governo rendeu-se. Folha de São Paulo, 2013. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/145613-o-governo-rendeu-se.shtml. Acesso em: 10 nov. 2022.

FRAGOSO, R. Relembre a trajetória política de Dilma Rousseff. Rádio Senado, 2016. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2016/08/31/a-primeira-mulher-na-presidencia-do-brasil-faz-hoje-no-senado-sua-derradeira-defesa-no-processo-de-impeachment. Acesso em: 07 out. 2022.

FURLIN, N. Políticas Educacionais com Perspectiva de Gênero nos Governos de Michelle Bachelet e Dilma Rousseff. Revista Sociedade e Estado, v. 36, n. 1, 2021, p. 133-156. Disponível em: https://www.scielo.br/j/se/a/HVmDFsPcpyNNyFF3CpGhKBJ/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 17 out. 2022.

GASPARI, E. As duas almas de Dilma e Lula. Folha de São Paulo, 2014. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/eliogaspari/2014/12/1569031-as-duas-almas-de-dilma-e-lula.shtml. Acesso em: 10 nov. 2022.

GOBIERNO DE ARGENTINA. Publicidad Electoral en Servicios de Comunicación Audiovisual. Argentina.gob.ar, online. Disponível em: https://www.argentina.gob.ar/interior/dine/publicidad. Acesso em: 21 set. 2021.

GONZALEZ, L. Por um Feminismo Afro-Latino-Americano: ensaios, intervenções e diálogos / organização Flávia Rios, Márcia Lima. 1 edição. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

GRAMSCI, A. Escritos políticos. Vol. 2: 1921-1926. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

GRAMSCI, A. Escritos políticos. Vol. 4: temas de cultura, ação católica, americanismo e fordismo. 5 edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

INTER-PARLIAMENTARY UNION. Women in national parliaments: world classification. Inter-Parliamentary Union, 2022. Disponível em: https://data.ipu.org/women-ranking?month=8&year=2022. Acesso em: 23 set. 2022.

IYENGAR, S; et al. The Media Game: American Politics in the Television Age. New York: Mcmillan, 1993.

JASTREBLANSKY, M. El crecimiento de los bienes de los Kirchner: de 7 a 89 millones de pesos. La Nación, 2012. Disponível em: https://www.lanacion.com.ar/politica/el-crecimiento-de-los-bienes-de-los-kirchner-de-7-a-89-millones-de-pesos-nid1525583/. Acesso em: 12 nov. 2022.

JUEGUEN, F. Un año que separa dos realidades opuestas. La Nación, 2008. Disponível em: https://www.lanacion.com.ar/politica/un-ano-que-separa-dos-realidades-opuestas-nid1014397/. Acesso em: 12 nov. 2022.

KUNTZ, R. A candidata em busca da credibilidade perdida. Estadão, 2013. Disponível em: https://economia.estadao.com.br/blogs/rolf-kuntz/2013/11/25/a-candidata-em-busca-da-credibilidade-perdida/. Acesso em: 11 nov. 2022.

LA NACIÓN. “Miren que no puedo hablar mucho porque a las 12 me convierto en calazaba” y otras frases de Cristina Kirchner. La Nación, 2015. Disponível em: https://www.lanacion.com.ar/politica/frases-de-cristina-kirchner-nid1852723/?outputType=amp. Acesso em: 12 nov. 2022.

LA NACIÓN. Cristina Kirchner anunció la creación del Ministerio de Seguridad. La Nación, 2010. Disponível em: https://www.lanacion.com.ar/sociedad/cristina-kirchner-anuncio-la-creacion-del-ministerio-de-seguridad-nid1332460/. Acesso em: 12 nov. 2022.

LA NACIÓN. Vida y secretos de Cristina Kirchner, la mujer que, en la cima del poder, sigue hablando desde Tolosa. La Nación, 2014. Disponível em: https://www.lanacion.com.ar/opinion/vida-y-secretos-de-cristina-kirchner-la-mujer-que-en-la-cima-del-poder-sigue-hablando-desde-tolosa-nid1712876/. Acesso em: 12 nov. 2022.

LAMAS, M. Género, Desarrollo y Feminismo en América Latina. Pensamiento Iberoamericano, n. 0, 2007, p. 133-152.

LANTOS, N. “Vamos a tener que profundizar la integración”. Página 12, 2015. Disponível em: https://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-281360-2015-09-10.html. Acesso em: 14 nov. 2022.

LIMA, E. Misoginia e Estereótipos de Gênero na Construção da Imagem Pública de Dilma Rousseff. Vicência, n. 56, 2020, p. 252-278. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/23688/13605. Acesso em: 05 out. 2022.

LUGONES, M. Rumo a um Feminismo Descolonial. Revista de Estudos Feministas, v. 22, n. 3, 2014, p. 935-952.

MARTINS, J. Imagens do Gênero nas Disputas pelo Poder na América Latina. Revista Estudos Feministas, n. 27, v. 3, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/tw7yTsf4SbQ8RfYTsBq79qt/?lang=pt. Acesso em: 27 set. 2022.

MATOS, C. Mídia e política na América Latina: globalização, democracia e identidade. 1 edição. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2013.

MATOS, M. Entrevista. In: GERALDES, E. C.; RAMOS, T. R.; SILVA, J. D. et al. Mídia, Misoginia e Golpe. Brasília: FAC-UnB, 2016, p. 220-232.

MELO, C. Análise: Fragilmente favorita. Estadão, 2014. Disponível em: https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,analise-fragilmente-favorita,1146802. Acesso em: 11 nov. 2022.

MIGNOLO, W. Eurocentrism and Coloniality. In: MIGNOLO, W; WALSH, C. On Decoloniality: concepts, analytics, praxis. Durham: Duke University Press, 2018, p. 194-210.

MIGNOLO, W. Eurocentrism and Coloniality. In: MIGNOLO, W; WALSH, C. On Decoloniality: concepts, analytics, praxis. Durham: Duke University Press, 2018, p. 177-193.

MIGNOLO, W. The Invention of the Human and the Three Pillars of the Colonial Matrix of Power. In: MIGNOLO, W; WALSH, C. On Decoloniality: concepts, analytics, praxis. Durham: Duke University Press, 2018, p. 153-176.

MIGUEL, L. F.; BIROLI, F. A produção da imparcialidade: a construção do discurso universal a partir da perspectiva jornalística. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo v. 25, n. 73, jun. 2010, p. 59-76.

MIGUEL, L. Gênero e Representação Política. In: MIGUEL, L; BIROLI, F. Feminismo e Política: uma introdução. Editora Boitempo, 2014, p. 81-93.

MIGUEL, L. O Feminismo e a Política. In: MIGUEL, L; BIROLI, F. Feminismo e Política: uma introdução. Editora Boitempo, 2014, p. 15-26.

MORIN, E. Cultura de massa no século XX: o espírito do tempo. São Paulo: Forense, 1987.

MORITZ, M; RITA, M. Mídia Impressa e Gênero na construção do impeachment de Dilma Rousseff. Intercom – RBCC, São Paulo, v. 43, n. 2, p. 203-223, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/interc/a/GqKkzKJdfWrGrMdhY8LBHBK/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 06 out. 2022.

NAÍM, M. The Dictator’s New Playbook: why democracy is losing the faith. Foreign Affairs, 2022. Disponível em: https://www.foreignaffairs.com/articles/world/2022-02-22/dictators-new-playbook. Acesso em: 30 set. 2022.

NÊUMANNE, J. O lorotário da ‘presidenta’. Estadão, 2016. Disponível em: https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-lorotario-da-presidenta,10000071589. Acesso em: 11 nov. 2022.

NEVES, R. A Perspetiva Pós-Colonial de Antonio Gramsci: Os Subalternos. Babilónia, Lisboa, n. 8/9, p. 59-64, 2010. Disponível em: https://recil.ensinolusofona.pt/handle/10437/2155. Acesso em: 01 set. 2022

NOBRE, M. Dilma Rousseff está acuada e só. Valor Econômico, 2015. Disponível em: https://valor.globo.com/politica/coluna/dilma-rousseff-esta-acuada-e-so.ghtml. Acesso em: 11 nov. 2022.

NUNES, F; MELO, C. Impeachment, Political Crisis and Democracy in Brazil. Rev. cienc. polít. (Santiago), Santiago, v. 37, n. 2, 2017, p. 281-304.

NUNES, M. V. Mídia e eleições. In: RUBIM, A. A. (Org.). Comunicação e política: conceitos e abordagens, Salvador/São Paulo: Edufba/Editora da Unesp, 2004, p. 347-378.

OLIVEIRA, L. T. B. A mídia que condena: a construção da mulher negra como criminosa. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE SOCIOLOGIA DA UFS, 3., 2020, São Cristóvão, SE. Anais [...]. São Cristóvão, SE: PPGS/UFS, 2020. Disponível em: https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/13846/2/MidiaCondenaConstrucaoMulherNegra.pdf. Acesso em: 07 set. 2022.

PÁGINA 12. Del Kremlin a la Casa Rosada. Página 12, 2010. Disponível em: https://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-143922-2010-04-15.html. Acesso em: 14 nov. 2022.

PANKE, L. Campañas electorales para mujeres: retos y tendencias. 1 edição. Puebla/México: Piso 15 Editores, 2015.

PATEMAN, C. O contrato sexual. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.

PERÉZ-LIÑÁN, A. Presidential Impeachment and the New Political Instability in Latin America. New York: Cambridge University Press, 2007.

PHILLIPS, A. The politics of presence: the political representation of gender, ethnicity, and race. Londres: Oxford University Press, 1998.

PINTO, D; MACHADO, G; SENSÃO, Y. Perspectivas de Gênero a partir da Identidade Feminina na Representação Presidencial do Brasil, Chile e Argentina. In: Adaylson Wagner Sousa de Vasconcelos; Thamires Nayara Sousa de Vasconcelos. (Org.). Ciências Humanas: Características Práticas, Teóricas e Subjetivas 2. 1ed.Ponta Grossa: Atena Editora, 2019, v. 1, p. 25-37.

PRIORI, C; POLATO, A. Signos ideológicos e conceitos axiológicos: uma proposta interdisciplinar para leitura de um adesivo obsceno. Cadernos de Linguagem e Sociedade, v. 17, n. 2, 2016.

RANGEL, P. Guinada Conservadora em Políticas de Gênero na América Latina: reflexões iniciais. Cadernos Adenauer, v. 19, n. 1, 2018, p. 211-227. Disponível em: https://www.kas.de/c/document_library/get_file?uuid=681d5b0a-dee4-5609-db75-363e97c912f9&groupId=252038. Acesso em: 30 set. 2022.

RINCÓN, O. Comunicación Política en América Latina. Centro de Competencia en Comunicación para América Latina, Bogotá, 2004.

RODRIGUES, T. O papel da mídia nos processos de impeachment de Dilma Rousseff (2016) e Michel Temer (2017). Contracampo, Niterói, v. 37, n. 2, 2018, p. 37-58.

RUBIM, A. Canelas. Comunicação e política. São Paulo: Hacker, 2000.

RUBIM, L. Presidentas em declínio: a mídia e os estereótipos sobre a incapacidade das mulheres na política. Revista Comunicação Midiática, v. 12. N. 2, p. 70-85, 2017. Disponível em: https://www2.faac.unesp.br/comunicacaomidiatica/index.php/CM/article/view/43/38. Acesso em: 11 out. 2022.

SAFFIOTI, H. Gênero, Patriarcado e Violência. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2015.

SAKAMOTO, L. Precisa de coragem para chamar uma mulher de vaca da janela do prédio. 2015. Disponível em: <http://blogdosaka-moto.blogosfera.uol.com.br/2015/03/08/e-preciso-coragem-para-cha-278vivência56revista de antropologiamar-uma-mulher-de-vaca-da-janela-do-predio/>. Acesso em: 17 out. 2022.

SANCHEZ, B. Representação Política e Gênero no Brasil e nos Países de Democratização Recente. In: Seminário Discente da Pós-Graduação em Ciência Política da USP, 4, 2014, São Paulo. Disponível em: https://sdpscp.fflch.usp.br/sites/sdpscp.fflch.usp.br/files/inline-files/123-422-1-PB.pdf. Acesso em: 17 out. 2022.

SANTOS, T. C. B. A construção da mulher na mídia. Mutirão de Comunicação América Latina e Caribe, v. 1, p. 1-12, 2009. Disponível em: https://pedrinhoguareschi.com.br/site/wp-content/uploads/2019/01/50aconstrucaodamulhernamidia12166.pdf. Acesso em: 06 set. 2022.

SAPIRO, Virginia. “If Senator Baker Were a Woman: an Experimental Study of Candidate Images”. Political Psychology, v. 3, 1982. p. 61-83.

SAVIETTO, D. Mulheres e Mídia Global: Uma análise internacional da perspectiva das mulheres sobre suas representações midiáticas. Tese (Mestrado em Comunicação e Jornalismo) - Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. Coimbra, p. 192, 2015. Disponível em: https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/29028/1/dissertacao%20daniele%20savietto.pdf. Acesso em: 22 set. 2022.

SILVA-REIS, D; et al. Apontamento Basilares para os Estudos da Tradução Feminista na América Latina. Mutatis Mutandis. Revista Latinoamericana de Traducción, v. 13, n. 2, 2020, p. 210-227.

SOUSA, Y. O uso do software iramuteq: fundamentos de lexicometria para pesquisas qualitativas. Revista Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. spe, 2021. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/64034/40133. Acesso em: 17 nov. 2022.

SPIVAK, G. Pode o Subalterno Falar? 1 edição. Rio de Janeiro: Editora UFMG, 2018.

STIEGLER, B; GERBER, E. Género y Poder: el significado en los más altos cargos políticos: los casos de Alemania, Chile, Argentina y España. Santiago, Friedrich-Ebert-Stiftung, 2009.

TIBURI, M. A máquina misógina e o fator Dilma Rousseff na polí-tica brasileira. In: RUBIM, L; ARGOLO, F (Org.). O Golpe na perspectiva de Gênero. Salvador: EDUFBA, 2018.

TOLETO, J. Metonímia eleitoral. Estadão, 2011. Disponível em: https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,metonimia-eleitoral-imp-,815301. Acesso em: 11 nov. 2022.

WAINFELD, M. Callar con elocuencia. Página 12, 2008. Disponível em: https://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/subnotas/104203-32781-2008-05-15.html. Acesso em: 14 nov. 2022.

WALSH, C. The Decolonial For. In: MIGNOLO, W; WALSH, C. On Decoloniality: concepts, analytics, praxis. Durham: Duke University Press, 2018, p. 15 - 32.

WEBER, M. H. Imagem Pública. In: RUBIM, C. Comunicação e Política: Conceitos e Abordagens. Editora UNESP, 2004, p. 259-307.

Publicado

2023-11-17