La masacre de Carandiru y el Derecho a la Memoria: Reflexiones sobre la Cultura Prisional Crítica
DOI:
https://doi.org/10.5007/1806-5023.2024.e99895Palabras clave:
Carandiru, Memoria, Cultura carcelariaResumen
Este artículo tiene como objetivo analizar los procesos de disputa y reactivación de memorias traumáticas a partir de la masacre ocurrida en la Casa de Detención de São Paulo, posteriormente conocida como la Masacre de Carandiru, en 1992. En un primer momento, se observaron las condiciones antecedentes y los diferentes relatos producidos sobre ese acontecimiento. Se pretende, además, discutir el concepto de memoria y su uso como instrumento de reparación y resistencia. A partir del análisis del contenido bibliográfico producido sobre el caso, complementado con relatos, reportajes y producciones culturales, se espera comprender estas experiencias carcelarias y los dispositivos de perpetuación de memorias, como los museos, en la activación de memorias marginadas y negligenciadas.
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