The Carandiru Massacre and the Right to Memory: Reflections on Critical Prison Culture
DOI:
https://doi.org/10.5007/1806-5023.2024.e99895Keywords:
Carandiru, Memory, Prision CultureAbstract
This article aims to analyze the processes of dispute and reactivation of traumatic memories following the massacre that occurred at the Casa de Detenção São Paulo, later known as the Carandiru Massacre, in 1992. Initially, the antecedent conditions and different reports were observed produced about that event. It is also intended to analyze the concept of memory and its use as an instrument of repair and resistance. Analyzing the bibliographic content produced on the case, complemented by testimonies, reports and cultural productions, we hope to understand these prison experiences and the devices that perpetuate memories, such as museums, in triggering marginalized and neglected memories.
References
ABREU, Regina. Cartografando o Rio de Janeiro e seus museus: notas sobre uma etnografia audiovisual de percursos. Revista Museologia & Interdisciplinaridade, Brasília, v. 1, p. 5-35, 2015.
ADICHIE, Chimamanda Ngozi. O perigo de uma história única. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2019.
ALEXANDER, Michelle. A nova segregação: racismo e encarceramento em massa. São Paulo: Boitempo, 2017.
ALMEIDA, Arthur. O massacre do carandiru: o que foi a chacina em 1992 no presídio de São Paulo. Revista Galileu. Rio de Janeiro, 28 jul. 2023. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/sociedade/historia/noticia/2023/07/massacre-do-carandiru-o-que-foi-a-chacina-em-1992-no-presidio-de-sao-paulo.ghtml. Acesso em: 15 nov. 2023.
ASSMANN, Aleida. Espaços de recordação: formas e transformações da memória cultural. Campinas: Editora Unicamp, 2011.
BOGADO, Diana. Museu das Remoções da Vila Autódromo: Resistência criativa à construção da cidade neoliberal. Cadernos De Sociomuseologia, Lisboa, v. 54, n. 10, p. 5-35, 2017.
BORGES, Viviane. Carandiru: os usos da memória de um massacre. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 8, n. 19, p. 4-33, 2016.
BORGES, Juliana. O que é encarceramento em massa? Belo Horizonte: Letramento: Justificando, 2018.
BRASIL. Lei nº 7. 210, de 11 de Julho de 1984. Brasília, DF: Presidência da República, 2011. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm. Acesso em: 5 nov. 2023.
BRASIL. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. Brasília, DF: Ministério da Justiça, 2016. Disponível em: https://dados.mj.gov.br/dataset/infopen-levantamento-nacional-de-informacoes-penitenciarias. Acesso em: 5 jul. 2024.
CARVALHO, Stephanie. A construção procedimental e discursiva do direito como ação desestruturante do poder punitivo nas prisões do Brasil: do assujeitamento incapacitante da pessoa encarcerada ao seu reconhecimento como sujeito de direito. 2020. Dissertação (Mestrado em Direito) – Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
CÚNICO, Sabrina Daiana; PIZZINATO, Adolfo; STREY, Marlene Neves; COSTA, Angelo Brandelli. Estigma e construção do território de pessoas privadas de liberdade e seus familiares. Revevista Subjetividades, Fortaleza, v. 20, n. spe1, p. 1-11, 2020.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Cascas. São Paulo: Editora 34, 2017.
FREYRE, Gilberto. Novo Mundo nos Trópicos. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971.
GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L & PM, 2012.
GOFFMAN, Erving. Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1980.
GONDAR, Jô. O analista como testemunha. Psicologia USP, São Paulo, v. 27, n. 1, p. 16-23, 2016.
HUYSSEN, Andreas. Seduzidos pela memória: Arquitetura, monumentos e mídia. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2004.
LE GOFF, Jacques. Memória–História. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, Enciclopédia Einaudi, 1997.
MARTINS, João. Das teorias da pena no ordenamento jurídico brasileiro. JusBrasil: portal eletrônico de informações, 2014. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/das-teorias-da-pena-no-ordenamento-juridico-brasileiro/147934870. Acesso em: 16 abr. 2024.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: n-1 Edições, 2018.
PERAITA, Adriana; RAMOS, Marién; LETIZIO, Mariana; PATROCÍNIO, Mariana; SUZUKI, Mariana. Não posso calar a boca: 30 anos depois sobrevivente do carandiru relembra massacre. Revista Esquinas, São Paulo, 2022. Disponível em: https://revistaesquinas.casperlibero.edu.br/politica/direitos-humanos/nao-posso-calar-a-boca-30-anos-depois-sobrevivente-do-carandiru-relembra-massacre/. Acesso em: 20 out. 2023.
TAETS, Adriana. “Você não morreu ainda?” Narrativa, Experiência e Memória a partir do Massacre do Carandiru. Ilha - Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 24, n. 2, p. 74-89, 2022.
THOMPSON, Augusto. A questão penitenciária. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1991.
VARELLA, Drauzio. Estação Carandiru. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
VARELLA, Drauzio. Carcereiros. São Paulo: Companhia das letras, 2012.
VARELLA, Drauzio. Prisioneiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
WACQUANT, Loic. Punir os pobres: a nova gestão da miséria nos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Revan, 2003.
Downloads
Published
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores cedem à Em Tese os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 Internacional (CC BY). Estra licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
Em Tese by http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/emtese/index is licensed under a Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.





