Por que é importante estudar história do Império Otomano?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7976.2025.e106590

Palavras-chave:

Império Otomano, História Otomana, História Global

Resumo

Este artigo trata da história do Império Otomano (1299-1922) e da historiografia do mesmo, buscando apresentar inicialmente ao público brasileiro os marcos principais, os conceitos, e os debates acadêmicos do que seriam a “ascensão” e “queda” desse império multiétnico, multirreligioso, multirracial e multilinguístico que perdurou por seis séculos em três continentes: Ásia, Europa e África. Passa-se então a debater sobre o que já há no Brasil a respeito e porque é necessário conhecê-lo melhor a partir do país, indo além de uma historiografia que fala em “mundo árabe” ou “mundo muçulmano” e que não entende o Império Otomano como também parte da Europa.

Referências

Anderson, P. (2004). Linhagens do estado absolutista. São Paulo: Brasiliense.

Baer, M. D. (2022). The Ottomans: Khans, Cesars and Califs. London: Basic Books.

Bercito, D. (2024). Teaching Islam to African Muslims in Brazil: na Ottoman’s nineteenth century travel account. International Journal of Latin American Religious, 8, 107–122.

Burke, P. (2008). O Renascimento. Lisboa: Edições Texto & Grafia.

Cole, J. (2008). Napoleon’s Egypt: Invading the Middle East. New York: Pallgrave Macmillan.

Farah, P. D. (2008). As conexões entre o Império do Brasil e o Império Otomano no século XIX e a utilização de fontes para além do espaço da eurofonia. Histórias conectadas dinâmicas pós-coloniais. Curitiba: Fundação Auraucária.

Findley, C. V. (2010). Turkey, Islam, Nationalism, and Modernity: A History, 1789–2007. New Haven/London: Yale University Press.

Finkel, C. (2005). Osman’s Dream: The History of the Ottoman Empire. New York: Basic Books.

Loureiro, H. de A. C. (2016). Pragmatismo e humanitarismo: a política externa brasileira e a causa armênia (1912-1922) [Tese de Doutorado]. Franca: Unesp.

Malatian, T. (2023). A questão armênia na imprensa: narrativas sobre os massacres hamidianos no Fanfulla (1894–1897). História (São Paulo), 42, e2023002.

Malcom, N. (1998). Kosovo: A short history. London: Pan Books.

Mazower, M. (2007). Salônica. Cidade de fantasmas: cristãos, muçulmanos e judeus. 1430-1950. São Paulo: Companhia das Letras.

Pinto, P. G. H. da R. (2010). Árabes no Rio de Janeiro: Uma identidade plural. Rio de Janeiro: Cidade Viva.

Puchner, M. (2019). O mundo da escrita: Como a literatura transformou a civilização. São Paulo: Companhia das Letras.

Said, E. (2007). Orientalismo: O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras.

Santos Júnior, J. J. G. dos, & Sochaczewski, M. S. (2017). História global: Um empreendimento intelectual em curso. Revista Tempo, 23(3), Set–Fev.

Soares, L. F. (2012). A guerra é uma ópera e uma grande ópera: As crônicas de Machado de Assis e a questão do Oriente. Machado Assis Linha, 5(9), 155–170.

Sochaczewski, M. (2017). Do Rio de Janeiro a Istambul: Contrastes e conexões entre o Brasil e o Império Otomano. Brasília: FUNAG.

Toledo Mansilla, P. (2004). Descripciones hispanoamericanas de Estambul en el Imperio Otomano. Ankara: Embajada de Chile en Turquía.

Zarinebaf, F., Darling, L., Brummet, P., & Goffman, D. (2017). In memoriam: With Halil Hoca at Quads of University of Chicago. The Journal of Ottoman Studies, 49, 7–14.

Downloads

Publicado

2025-11-10

Como Citar

Sochaczewski, M. (2025). Por que é importante estudar história do Império Otomano? . Esboços: Histórias Em Contextos Globais, 32, 1–22. https://doi.org/10.5007/2175-7976.2025.e106590

Edição

Seção

Debate