O que fazer quando apenas a inclusão não basta?
Tempos outros e novos arsenais explicativos na escrita da História
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7976.2023.e97403Palabras clave:
Inclusão, Visibilidade, RacialidadeResumen
O presente texto soma comentários às discussões de conceitos como inclusão, visibilidade e racialidade desenvolvidas pela historiadora Maria da Glória Oliveira em seu “Espectros da colonialidade-racialidade e os tempos plurais do mesmo”. De modo breve, aponto os méritos da empreitada de Oliveira e também opino sobre o atual estado da historiografia brasileira, sua receptividade a autores “fora do cânone”, suas práticas excludentes e iniciativas que, de alguma forma, propõem outros caminhos.
Citas
AVILA, Arthur L. de. Povoando o Presente de Fantasmas: feridas históricas, passados presentes e as políticas do tempo de uma disciplina. Revista Expedições, v. 7, p. 189-209, 2016.
BILGE, Sirma. The fungibility of intersectionality: na Afropessimist Reading. Ethnic and Racial Studies, Surrey, v. 43, n. 13, p. 2298-2326, 2020.
BISPO, Nego; FERDINAND, Malcolm; SANCHES, Ana. Aquilombar o Antropoceno, Contra-colonizar a Ecologia: confluências entre Malcom Ferdinand e Antonio Bispo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7RCuzE6b83k. Acesso: 9 nov. 2023.
CHAKRABARTY, Dipesh. History and the politics of recognition. In: JENKINS, Keith; MORGAN, Sue; MUNSLOW, Alun (org.) Manifestos for History. London: Routledge, 2007. p. 77-87.
DERRIDA, Jacques. Espectros de Marx. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
HARTMAN, Saidiya. Vênus em Dois Atos. In: Pensamento Negro Radical: Antologia de Ensaios. São Paulo: Crocodilo, 2021. p. 105-129.
HARTMAN, Saidiya. Scenes of Subjection: Terror, Slavery, and Self-Making in Nineteenth-Century America. Oxford: Oxford University Press, 1997.
JAMES, Joy. Radicalising feminism. Race & class, v. 40, n. 4, p. 15-31, 1999.
KLEINBERG, Ethan. Reflections on Theory of History Polifonic. Hypotheses, 22/09/2022. Disponível em: https://gtw.hypotheses.org/757#:~:text=Theory%20of%20history%20polyphonic%20extends,the%20realm%20of%20conventional%20history. Acesso em: set. 2023.
MOMBAÇA, Jota. A Plantação Cognitiva. Arte e descolonização: MASP Afterall, São Paulo, v. 3, p. 1-11, 2020.
MOMBAÇA, Jota; MATTIUZZI, Michelle. Carta à leitora preta do fim dos tempos. In: SILVA, Denise F. da. A dívida impagável. São Paulo: Oficina da Imaginação Política e Living Commons, 2019. p. 15-27.
OLIVEIRA, Maria da G. Os sons do silêncio: interpelações feministas decoloniais à história da historiografia”. Revista História da Historiografia, v. 11, n. 28, set/dez. 2018.
PEREIRA, Allan K. Escritas insubmissas: indisciplinando a História com Hortense Spillers e Saidiya Hartman. História da Historiografia, v. 14, n. 36, p. 481-508, 2021.
PEREIRA, Ana Carolina Barbosa. Precisamos falar sobre o lugar epistêmico na Teoria da História. Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 10, n. 24, p. 88-114, abr/jun. 2018.
SHARPE, Christina. No Vestígio: Negridade e Existência. São Paulo: Ubu Editora, 2023.
SILVA, Denise F. da. Pensamento Fractal. Plural: Revista do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da USP, São Paulo, v. 27, n. 1, p. 206-214, 2020.
SPILLERS, Hortense. Bebê da mamãe, talvez do papai: uma gramática estadunidense. In: Pensamento Negro Radical: Antologia de Ensaios. São Paulo: Crocodilo Edições, 2021. p. 29-69.
TUCK, Eve; YANG, K. Wayne. La descolonización no es una metáfora. Tabula Rasa, n. 38, p. 61-111, 2021.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Allan Kardec da Silva Pereira

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A reprodução dos textos editados pela Esboços: histórias em contextos globais é permitida sob Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Será pedido aos autores que assinem a licença de acesso aberto antes da publicação.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Os autores cedem à revista eletrônica Esboços: histórias em contextos globais (ISSN 2175-7976) os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).
- Essa licença permite que terceiros final remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado desde que atribua o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução ou como capítulo de livro).
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.