As políticas do tempo da branquitude
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7976.2023.e98687Palavras-chave:
Políticas do tempo, Supremacia branca, Branquitude, Escrita da HistóriaResumo
Neste artigo pretendemos explorar a conexão entre racialização e teoria da história a partir de um vertice particular: o debate sobre tempo histórico. Para isso, pretendemos entender a historiografia não só como instrumento de codificação de passados “outros” (do colonialismo e do racismo) e de sincronização, mas como imbricada ao “lugar” histórica e relacionalmente ocupado pela branquitude. Por isso, compreendemos que os estudos críticos da branquitude fornecem um instrumental importante para a melhor compreensão tanto dos processos de disciplinarização da História, como da sua indisciplina, posto que “indisciplinar” sem racializar significa, na prática, esvaziar as potencialidades desse conceito.
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