Movimento dos Monges Barbudos: representações e resignificações do Monge João Maria como processo identitário da cultura cabocla

Autores

  • Henrique Aniceto Kujawa Faculdade Meridional- IMED Unochapecó Unisinos

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7976.2012v19n28p151

Resumo

Os Monges João Maria D’Agostini e João Maria de Jesus foram personagens na história da resistência cabocla no sul do país, no início do século XX. Apesar de serem presença mais forte no Movimento do Contestado, a doutrina deles, contudo, foi amplamente difundida e várias vezes ressignificada de acordo com o contexto histórico e social. É isso que ocorre no Movimento dos Monges Barbudos na década de 1930 em Coloninha, região de Soledade, Rio Grande do Sul, onde um grupo de caboclos se utiliza da doutrina e da “autoridade” do Monge João Maria para constituir identidade e produzir resistência. Abordamos o contexto em que este movimento aconteceu, o seu desenrolar e, principalmente, a forma como este grupo social construiu processos de identificação com a doutrina do Monge João Maria, resgatando, mesmo depois de mais de duas décadas do movimento do Contestado, a Figura e a doutrina do Santo Monge na organização de um movimento de caráter social e religioso.

Biografia do Autor

Henrique Aniceto Kujawa, Faculdade Meridional- IMED Unochapecó Unisinos

Mestre em História, doutorando  em Ciências sociais na UNISINOS. Docente na IMED e na UNOCHAPECÓ

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Publicado

2012-12-05

Como Citar

Kujawa, H. A. (2012). Movimento dos Monges Barbudos: representações e resignificações do Monge João Maria como processo identitário da cultura cabocla. Esboços: Histórias Em Contextos Globais, 19(28), 151–168. https://doi.org/10.5007/2175-7976.2012v19n28p151