O gênero no Juízo dos Órfãos de Porto Alegre

Autores

  • José Carlos da Silva Cardozo UNISINOS/UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7976.2013v20n29p121

Resumo

Pesquisar a família porto-alegrense, no início do século XX, tendo por meio a Justiça é refletir sobre a relação dos papeis sexuais socialmente construídos e as relações de poder. Os sujeitos que pleiteavam a guarda de um menor de idade se apropriavam das concepções de gênero para disputar essa criança ou adolescente na Justiça. Este texto, à luz da História Social, procura identificar como que se apresentavam essas relações nos processos judiciais de tutela, abertos nos anos de 1900 a 1927, na cidade de Porto Alegre. Dessa forma, evidenciando a situação delicada que a mulher adulta tinha perante o homem adulto quando decidia pleitear a tutela de uma criança ou adolescente e a preocupação que Justiça e sociedade tinham para com as meninas.

Biografia do Autor

José Carlos da Silva Cardozo, UNISINOS/UFRGS

Historiador (UNISINOS), Sociólogo (UFRGS), Doutorando em História Latino-Americana (UNISINOS). Secretário da Anpuh/RS. Editor da Revista Brasileira de História & Ciências Sociais e da Revista Latino-Americana de História. Bolsista Capes/MEC.

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Publicado

2013-03-24

Como Citar

Cardozo, J. C. da S. (2013). O gênero no Juízo dos Órfãos de Porto Alegre. Esboços: Histórias Em Contextos Globais, 20(29), 121–139. https://doi.org/10.5007/2175-7976.2013v20n29p121

Edição

Seção

Artigo