Quando Clio encontra Hermafrodito e Tirésias, mas Narciso está no caminho: Reflexões a partir de história oral em ministérios de “cura” de travestis

Autores

  • Eduardo Meinberg de Albuquerque Maranhão Filho UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7976.2016v23n35p210

Resumo

Apresento, neste texto, algumas reflexões epistemológicas / teóricas / metodológicas acerca dos desafios e riscos de uma pesquisa feita por quem é pesquisadorx e ao mesmo tempo, nativx da pesquisa. Este artigo se fundamenta em minha tese de doutorado, em que pesquisei, através de etnografia e história oral, o que pessoas transgêneras, ex-transgêneras e em outras situações nãocisgêneras faziam com o que determinados discursos religiosos (principalmente de igrejas inclusivas e de missões de “cura e libertação” de travestis faziam (ou procuravam fazer) delas.

Biografia do Autor

Eduardo Meinberg de Albuquerque Maranhão Filho, UFSC

Presidente da Associação Brasileira de História das Religiões (ABHR). Pós-Doutor em Ciências Humanas pelo Programa Interdisciplinar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pós-Doutorando Júnior em História pela UFSC (Bolsista CNPq – Brasil).
Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em História do Tempo Presente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Graduado em História pela USP. Pesquisador do Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH/UFSC). Bolsista CAPES à época da pesquisa que originou este texto.

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Publicado

2016-09-16

Como Citar

Maranhão Filho, E. M. de A. (2016). Quando Clio encontra Hermafrodito e Tirésias, mas Narciso está no caminho: Reflexões a partir de história oral em ministérios de “cura” de travestis. Esboços: Histórias Em Contextos Globais, 23(35), 210–288. https://doi.org/10.5007/2175-7976.2016v23n35p210