Different conquests, with different climates: Maranhão, Brazil, and Portuguese America (17th and 18th centuries)

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7976.2019v26n41p84

Abstract

This article examines the representations drawn from the State of Maranhão and the State of Brazil, two separate provinces of Portuguese America, based on documents written in and about Maranhão from the mid-seventeenth to the mid-eighteenth century. It discusses how these two provinces of Portuguese America were perceived, and how the analysis of these representations can help us reflect on the complexity of the formation of the Portuguese America.

Author Biography

Rafael Chambouleyron, Universidade Federal do Pará

http://lattes.cnpq.br/7906172621582952

References

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trado dos viventes: formação do Brasil no Atlântico sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

ALDEN, Dauril. The significance of cacao production in the Amazon region during the late colonial period: an essay in comparative economic history. Proceedings of the American Philosophical Society, Philadelphia, v. 120, n. 2, p. 103-135, 1976.

ALMEIDA, Luís Ferrand de. Aclimatação de plantas do Oriente no Brasil durante os séculos XVII e XVIII (1975). In: ALMEIDA, Luís Ferrand. Páginas dispersas: estudos de história moderna de Portugal. Coimbra: IHES/FLUC, 1995, p. 59-129.

ALVARÁ sobre se consignarem aos religiosos da Companhia de Jezus do Estado do Maranhão em cada hum anno dusentos e cincoenta mil reis na renda do contrato das baleas da Bahia e Rio de Janeiro para sustento de vinte missionarios. 1º de abril de 1680. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v. 66, p. 56-57, 1948.

ARENZ, Karl Heinz. De l’Alzette à l’Amazone : Jean-Philippe Bettendorff et les jésuites en Amazonie portugaise (1661-1693). Saarbrücken: Éditions Universitaires Européennes, 2010.

ARENZ, Karl Heinz. Entre supressão e consolidação: os aldeamentos jesuíticos na Amazônia Portuguesa (1661-1693). In: ALMEIDA, Suely Creuza Cordeiro de; SILVA, Gian Carlo de Melo; SILVA, Kalina Vanderlei; SOUZA, George Felix Cabral de (orgs.). Políticas e estratégias administrativas no Mundo Atlântico. Recife: EdUFPE, 2012, p. 311-335.

AZEVEDO, João Lúcio de. Os jesuítas no Grão-Pará: suas missões e a colonização [1901]. Belém: Secult, 1999.

BERREDO, Bernardo Pereira de. Annaes historicos do Estado do Maranhaõ, em que se dá notícia de seu descobrimento, e tudo o que mais nelle tem succedido desde em que foy descuberto até o de 1718. Lisboa: Na Officina de Francisco Luiz Ameno, 1749.

BETTENDORF, João Felipe, SJ. Crônica da missão dos Padres da Companhia de Jesus no Maranhão [1698]. Belém: SECULT, 1990.

BOMBARDI, Fernanda Aires. Pelos interstícios do olhar do colonizador: descimentos de índios no Estado do Maranhão e Grão-Pará (1680-1750). 2014. 187 f. Dissertação (Mestrado em História). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.

BUSHNELL, Amy Turner; GREENE, Jack P. Peripheries, centers, and the construction of early modern American empires. In: DANIELS, Christie; KENNEDY, Michael V. (orgs.). Negotiated Empires: centers and peripheries in the Americas, 1500-1820. New York: Routledge, 2002, p. 1-14.

CAETANO, Antonio Filipe Pereira. Entre drogas e cachaça: a política colonial e as tensões na América Portuguesa (1640-1710). Maceió: EdUFAL, 2009.

CARDOSO, Alírio Carvalho. A Amazônia na Monarquia Hispânica: Maranhão e Grão-Pará nos tempos da União Ibérica (1580-1655). São Paulo: Alameda, 2017.

CARDOSO, Alírio. Especiarias na Amazônia portuguesa: circulação vegetal e comércio atlântico no final da monarquia hispânica. Tempo, Niterói, v. 21, n. 37, p. 116-133, 2015.

CARDOSO, Alírio. Outra Ásia para o império: fórmulas para a integração do Maranhão à economia oceânica (1609-1656). In: CHAMBOULEYRON, Rafael; RUIZ-PEINADO ALONSO, José Luis. T(r)ópicos de História: gente, espaço e tempo na Amazônia (séculos XVII a XXI). Belém: Açaí, 2010, p. 9-26.

CARDOSO, Ciro Flamarion. Economia e sociedade em áreas coloniais periféricas: Guiana francesa e Pará (1750-1817). Rio de Janeiro: Graal, 1984.

CHAMBOULEYRON, Rafael. Cacao, Bark-clove and Agriculture in the Portuguese Amazon region, Seventeenth and Early Eighteenth Century. Luso-Brazilian Review, Wisconsin, v. 51, n. 1, p. 1-35, 2014a.

CHAMBOULEYRON, Rafael. El cacao entre la Amazonía portuguesa y las Indias de Castilla (siglos XVII y XVIII). Revista Complutense de Historia de América, Madrid, v. 40, p. 23-43, 2014b.

CHAMBOULEYRON, Rafael. O zelo de um tão grande herói. Os governadores e a política portuguesa para a Amazônia colonial (século XVII e princípio do século XVIII). In: CAETANO, Antonio Filipe Pereira (org.). Dinâmicas sociais, políticas e judiciais na América Lusa: hierarquias, poderes e governo (Século XVI-XIX). Recife: Editora

UFPE, 2016, p. 81-102.

CHAMBOULEYRON, Rafael; MELO, Vanice Siqueira de. Governadores e índios, guerras e terras entre o Maranhão e o Piauí (século XVIII). Revista de História (USP), São Paulo, v. 168, p. 167-200, 2013b.

CHAMBOULEYRON, Rafael; MELO, Vanice Siqueira de. Índios, engenhos e currais na fronteira oriental do Estado do Maranhão e Pará (século XVII). In: MOTTA, Márcia; SERRÃO, José Vicente; MACHADO, Marina (orgs.). Em terras lusas: conflitos e fronteiras no Império português. Vinhedo: Horizonte, 2013a, p. 231-259.

COUTINHO, Milson. A revolta de Bequimão. 2ª edição. São Luís: Instituto Geia, 2004.

DEAN, Warren. A Botânica e a política imperial: a introdução e a domesticação de plantas no Brasil. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 4, n. 8, p. 216-228, 1991.

DIAS, Camila Loureiro. Civilidade, cultura e comércio: os princípios fundamentais da política indigenista na Amazônia (1614-1757). 2009. 145 f. Dissertação (Mestrado em História). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

DIAS, Camila Loureiro. L’Amazonie avant Pombal: politique, economie, territoire. 2014. 376 f. Tese (Doutorado em História e Civilizações). Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, Paris, 2014.

DIAS, Camila Loureiro; BOMBARDI, Fernanda Aires. O que dizem as licenças? Flexibilização da legislação e recrutamento particular de trabalhadores indígenas no Estado do Maranhão (1680-1755). Revista de História (USP), São Paulo, n. 175, p. 249-280, 2016.

DOCUMENTOS relativos aos pedidos do Padre Luís Figueira para a ida dos religiosos da Companhia de Jesus ao Maranhão, Pará e Amazonas. 1639. In: LEITE, Serafim, SJ. Luiz Figueira, sua vida heróica e sua obra literária. Lisboa: Agência Geral das Colônias, 1940, p. 219-226.

GUZMÁN, Décio de Alencar. A colonização nas Amazônias: guerras, comércio e escravidão nos séculos XVII e XVIII. Revista Estudos Amazônicos, Belém, v. III, n. 2, 103-139, 2008.

GUZMÁN, Décio de Alencar. Bernardo Pereira de Berredo: historiador da Amazônia. In: BEZERRA NETO, José Maia; FONTES, Edilza (orgs.). Diálogos entre História, Literatura e Memória. Belém: Paka-Tatu, 2007, p. 185-196.

HAESBAERT, Rogério. Por outra regionalização: a região como artefato. In: HAESBAERT, Rogério. Regional-global: dilemas da região e da regionalização na geografia contemporânea. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010, p. 109-155.

LAPA, José Roberto do Amaral. O problema das drogas orientais. In: LAPA, José Roberto do Amaral. Economia colonial. São Paulo: Perspectiva, 1973, p. 111-140.

LEITE, Serafim, SJ. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa/Rio de Janeiro: Portugália/INL, 1943, v. IV.

LIBERMAN, Maria. O levante do Maranhão. Judeu Cabeça de Motim: Manoel Beckman. São Paulo: Centro de Estudos Judaicos/USP, 1983.

LISBOA, João Francisco. Crônica do Brasil colonial: apontamentos para a história do Maranhão [1853-58]. Petrópolis/Brasília: Vozes/INL, 1976.

MACNICOLL, Murray Graeme. Seventeenth-Century Maranhão: Beckman’s revolt. Estudos ibero-americanos, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 129-40, 1978.

MARQUES, Guida. L’invention du Brésil entre deux monarchies: gouvernement et pratiques politiques de l’Amérique portugaise dans l’union ibérique (1580-1640). 2009. 523 f. Tese (Doutorado em História e Civilizações). Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, 2009.

MEDEIROS, Ricardo Pinto de. O descobrimento dos outros: povos indígenas do sertão nordestino no período colonial. 2010. 231 f. Tese (Doutorado em História). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010.

MELLO, Marcia Eliane Alves de Souza e. O Regimento das Missões: poder e negociação na Amazônia portuguesa. Clio, Recife, n. 27/1, p. 46-75, 2009.

MELO, Vanice Siqueira de. Cruentas guerras: índios e portugueses nos sertões do Maranhão e Piauí (primeira metade do século XVIII). Curitiba: Editora Prismas, 2017.

MONTEIRO, Nuno Gonçalo Freitas. A consolidação da dinastia de Bragança e o apogeu do Portugal barroco: centros de poder e trajetórias sociais (1668-1750). In: TENGARRINHA José (org.). História de Portugal. Bauru/São Paulo/Lisboa: EdUSC/EdUNESP/Instituto Camões, 2000, p. 127-48.

MORAIS, Francisco Teixeira de. Relação historica e politica dos tumultos que succederam na cidade de S. Luiz do Maranhão [1692]. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, t. 40, p. 67-155 (Parte I) e p. 303-410 (Parte II), 1877.

OLIVEIRA, Tiago Kramer de. Decifrando hieróglifos: o capital mercantil no centro da América do Sul (1718-1750). Economia e Sociedade, Campinas, v. 20, n. 3, p. 661-690, 2011.

PARA O GOVERNADOR geral do Maranhão. Sobre as datas da terra de sesmaria se lhe ordena as deve dar na forma que lhe está ordenado. 9 de janeiro de 1697. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v. 66, p. 165, 1948.

PELEGRINO, Alexandre de Carvalho. Donatários e poderes locais no Maranhão seiscentista (1621-1701). 2015. 223 f. Dissertação (Mestrado em História). Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2015.

PESSOA, Ângelo Emílio da Silva. As ruínas da tradição: a Casa da Torre de Garcia d’Ávila. Família e propriedade no nordeste colonial. 2003. 308 f. Tese (Doutorado em História). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.

RUSSELL-WOOD, A.J.R. Centers and peripheries in the Luso-Brazilian world, 1500-1808. In: DANIELS, Christie; KENNEDY, Michael V. (orgs.). Negotiated Empires: centers and peripheries in the Americas, 1500-1820. New York: Routledge, 2002, p. 105-142.

SANTOS, Fabiano Vilaça dos. Da Paraíba ao Estado do Maranhão: trajetórias de governo na América portuguesa (séculos XVII e XVIII). Revista de História (USP), São Paulo, n. 161, p. 59-83, 2009.

SANTOS, Fabiano Vilaça dos. O governo do Estado do Grão-Pará e Maranhão: biografias e trajetórias administrativas (século XVIII). Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, ano 171, n. 447, p. 75-94, 2010.

SANTOS, Fabiano Vilaça dos. Redes de poder e governo das conquistas: as estratégias de promoção social de Alexandre de Sousa Freire (c. 1670-1740). Tempo, Niterói, v. 22, n. 39, p. 31-50, 2016.

SANTOS, Márcio Roberto Alves dos. Fronteiras do sertão baiano: 1640-1750. 2010. 433 f. Tese (Doutorado em História). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

SCHWARTZ, Stuart. Plantations and peripheries, c. 1580 - c. 1750. In: BETHELL, Leslie (org.). Colonial Brazil. Cambridge: Cambridge University Press, 1987, p. 67-144.

SILVA, Mairton Celestino da. Um caminho para o Estado do Brasil: colonos, missionários, escravos e índios no tempo das conquistas do Estado do Maranhão e Piauí, 1600-1821. 2016. 310 f. Tese (Doutorado em História). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016.

SILVEIRA Simão Estácio da. Relaçaó Súmaria das cousas do Maranhaó. Lisboa: Por Geraldo da Vinha, 1624.

SUBRAHMANYAM, Sanjay. O império asiático português, 1500-1700: uma história política e económica. Lisboa: Difel, 1995.

WALKER, Thimoty. Slave labor and chocolate in Brazil: the culture of cacao plantations in Amazonia and Bahia (17th-19th centuries). Food & Foodways, Londres, v. 15, n. 1-2, p. 75-106, 2007.

Published

2019-01-30

How to Cite

Chambouleyron, R. (2019). Different conquests, with different climates: Maranhão, Brazil, and Portuguese America (17th and 18th centuries). Esboços: Histories in Global Contexts, 26(41), 84–103. https://doi.org/10.5007/2175-7976.2019v26n41p84

Issue

Section

Article