Caça e preservação da vida selvagem na África colonial
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7976.2011v18n25p164Resumen
No início do século XX, com as descobertas científicas dos agentes etiológicos e dos vetores de certas doenças tropicais, algumas medidas de saneamento na África colonial se traduziram em abate indiscriminado de animais selvagens. Em 1910, uma matança ocorrida na África Oriental Alemã (atual Tanzânia) desencadeou um intenso debate sobre a proteção da vida selvagem. Nas décadas seguintes, outras matanças foram realizadas em colônias ou protetorados britânicos na África. A partir dos meados do século XX, várias regiões da África Oriental Portuguesa (atual Moçambique) foram zonas de ação da Missão de Combate à Tripanossomíase (MCT) e de suas Brigadas de Caça. Todavia, o abate indiscriminado da “caça grossa” foi alvo de críticas de alguns médicos veterinários que trabalhavam para a MCT. O debate sobre as matanças teve também a participação de caçadores amadores. Alguns defensores da caça esportiva foram protagonistas de uma série de ações preservacionistas. Esse incipiente preservacionismo não foi anticolonialista, mas serviu para orientar os primeiros projetos de parques de preservação e reservas naturais na África.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A reprodução dos textos editados pela Esboços: histórias em contextos globais é permitida sob Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Será pedido aos autores que assinem a licença de acesso aberto antes da publicação.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Os autores cedem à revista eletrônica Esboços: histórias em contextos globais (ISSN 2175-7976) os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).
- Essa licença permite que terceiros final remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado desde que atribua o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução ou como capítulo de livro).
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.