Heterotopias da cidade chamada Desterro

Autores

  • Rosângela Miranda Cheren UDESC

Resumo

Pela história das sensibilidades e percepções, procuramos pensar como os habitantes da ilha-capital de SC, em fins do século XIX, projetavam seu espaço urbano no território heterotópico da modernidade. Realimentndo a relação entre o vivdo e o narrado, os registros jornalisticos apontam para o fato de que, em meio as paisagens e lugares, definian-se grandezas que gradativamente seriam superadas pela via da continuidade abarcadora, da ordenação e da aproximação do diverso; enquanto os registros literários remetem a residuos de um cotidiano marcado pela expectativa de que algo aconteceria, no sentido de alterar uma realidade considerada diminuta e inexpressiva face à outras realidades tomadas como referência. ambas as fontes guardam um desafio para o historiador contemporâneo: tentar capturar o percurso em que ocorre o apagamento de certos traços de uma cidade sem ignorar o fato de que bem ali, tal como um corpo, a vida segue se alimentando de sua própria transformação.

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Publicado

2004-01-01

Como Citar

Miranda Cheren, R. (2004). Heterotopias da cidade chamada Desterro. Esboços: Histórias Em Contextos Globais, 11(11), pp. 31–49. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/article/view/332

Edição

Seção

Dossiê