Espectros de la colonialidad-racialidad y los tiempos plurales de lo mismo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7976.2023.e93507

Palabras clave:

Historiografía, Colonialidad, Racialidad

Resumen

El artículo propone una discusión sobre la historiografía como práctica codificación de pasados “otros”, de sincronización de sujetos subalternos y temporalidades plurales, forjada como uno de los arsenales de representación movilizados en las luchas sociales por reconocimiento, justicia y reparación histórica. A despecho de sus variaciones contextuales, las demandas colectivas por inclusión y por visibilidad despuntan como desafíos permanentes que evidencian los efectos excluyentes y jerarquizadores de las políticas de temporalización de la historia disciplinada, señalando, muchas veces, una coexistencia litigiosa en el presente de “deudas impagables” del pasado. El argumento central que pretendo explorar es el de que, en esos casos, el espectro de la colonialidad-racialidad se mantiene como vector de jerarquización, subalternización y (des)sincronización temporal, en la misma medida en que baraja la discontinuidad histórica o cualquier distancia temporal rigurosa entre pasado y presente.

Biografía del autor/a

Maria da Glória de Oliveira, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Nasceu no Rio de Janeiro em 1961, fez graduação e mestrado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e doutorado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com a tese "A biografia como problema historiográfico no Brasil oitocentista", vencedora do Prêmio ANPUH-RJ 2010, editada pela Editoras FGV/EDUR. Atua como professora efetiva na UFRRJ desde 2009 e integra o Programa de Pós-Graduação em História (PPHR/UFRRJ) e do Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória/UFRRJ).

Principais áreas de interesse e atuação

Teoria da história; teorias feministas; pensamento decolonial

Citas

BARAD. Karen. Performatividade pós-humanista: para entender como a matéria chega à matéria. Vazantes, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2017, pp. 8-34.

BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Poli?tica, Brasilia, n.11, mayo-agosto de 2013, p. 89-117.

BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Traducción de Sérgio Lamarão e Arnaldo Marques da Cunha. 2ª.ed. Río de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.

CERTEAU, Michel de. A escrita da História. 2ª. ed. Traducción María de Lourdes Menezes. Río de Janeiro: Forense Universitaria, 2000.

CÉSAIRE. Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Traducción Anisio Garcez Homem. Florianópolis: Letras Contemporáneas, 2010.

DERRIDA, Jacques. Espectros de Marx. Traducción Anamaria Skinner. Río de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.

ENGELKE, Antonio. Pureza e poder. Os paradoxos da política identitária. Revista Piauí, São Paulo, edição 132, septiembre de 2017. Disponible en: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/pureza-e-poder/. Acceso el 29 ene 2023.

ESTAMOS NO CAMINHO para o inferno climático, alerta Guterres na COP 27. G1Notícias. Río de Janeiro, 7 de noviembrw de 2022. Disponible en: https://g1.globo.com/meio-ambiente/cop-27/noticia/2022/11/07/estamos-no-caminho-para-o-inferno-climatico-alerta-guterres-na-cop-27.ghtml. Acesso em novembro de 2022.

FANON, Frantz. Pele Negra, máscaras brancas. Traducción Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.

FERDINAND, Malcom. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. Traducción Leticia Mei. São Paulo: Ubu Editora, 2022.

FRASER, Nancy. Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça numa era ‘pós-socialista’. Traducción de Julio Assis Simões. Cadernos de Campo, São Paulo, n. 14/15, 2006, p. 231-239.

FRASER, Nancy. Cannibal Capitalism. “How Our System Is Devouring Democracy, Care, and the Planet—and What We Can Do about It”. London; New York, Verso, 2022.

HARAWAY, Donna J. Ficar com o problema: Antropoceno, Capitaloceno e Chthuluceno. In: MOORE, Jason W. (org.). Antropoceno ou Capitaloceno? Natureza, história e a crise do capitalismo. Traducción Antonio Xerxenesky y Fernando Silva e Silva. São Paulo: Elefante, 2022, p. 66-125.

HARTMAN, Saidiya. Vênus em dois atos. Traducción Fernanda Silva e Sousa y Marcelo Ribeiro. Revista Eco-Po?s, Río de Janeiro, v. 23, n. 3, 2020 [2004], pp. 12-33. Disponible en: https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/27640. Acceso en enero de 2022.

HARTMAN, Saidiya. Perder a mãe: uma jornada pela rota atlântica da escravidão. Traducción José L. Pereira da Costa. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

HARTOG, François. Os impasses do presentismo. In: MÜLLER, Angélica; IEGELSKI, Francine (orgs.). História do tempo presente: mutações e reflexões. Río de Janeiro: FGV Editora; FAPERJ, 2022, p. 133-142.

JORDHEIM, Helge. Multiple times and the work of synchronization. History and Theory, v. 53, p. 498-518, dic. 2014.

JORDHEIM, Helge; WIGE, Einer. Conceptual synchronisation: from Progress to Crisis. Millenium, Journal of International Studies, vol. 46, 3, 2018, p. 421-439.

KLEINBERG. Ethan. Haunting history: for a deconstructive approach to the past. Stanford, California: Stanford University Press, 2017.

KLEINBERG, Ethan. Reflections on Theory of History Polifonic. Hypotheses, 22/09/2022. Disponible en: https://gtw.hypotheses.org/757#:~:text=Theory%20of%20history%20polyphonic%20extends,the%20realm%20of%20conventional%20history. Acceso en noviembre 2022.

KOSELLECK. Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Río de Janeiro: Contraponto/ Ed. PUC-Río, 2006.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: BERNARDINO-COSTA, J.; MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. (orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Auténtica, 2018. p. 27-53.

MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. 2ª. ed. Traducción Marta Lança. Lisboa: Antígona, 2017.

MOMBAÇA, Jota; MATTIUZZI, Michelle. Carta à leitora preta do fim dos tempos. In: SILVA, Denise Ferreira da. A dívida impagável. Traducción Amílcar Packer y Pedro Daher. São Paulo: Oficina da Imaginação Política e Living Commons, 2019. p. 15-27.

OLIVEIRA, Maria da Gloria de. Os sons do silêncio: interpelações feministas à história da historiografia. Histo?ria da Historiografia, Mariana/MG, v. 11, n. 28, 2018, p. 104-140.

OLIVEIRA, Maria da Gloria de. A histo?ria disciplinada e seus outros: reflexo?es sobre as (in)utilidades de uma categoria. In: AVILA, Arthur de L.; NICOLAZZI, Fernando; TURIN, Rodrigo (Org.). A histo?ria (in)disciplinada: teoria, ensino e difusa?o do conhecimento histo?rico. Vito?ria/ES: Milfontes, 2019, p. 27-39.

OLIVEIRA, Maria da Gloria de. Quando será o decolonial? Colonialidade, reparação histórica e politização do tempo. Caminhos da História, Montes Claros/MG, v. 27, n. 2, jul-dic 2022, p. 58-78.

QUIJANO. Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura de S. e MENESES, Maria Paula (orgs.) Epistemologias do Sul. Coimbra: Edições Almedina, 2018, p. 73-116.

RAMOS, André da Silva. Apresentação: pelo encontro com o espectral. In: KLEINBERG, Ethan. Historicidade espectral: teoria da história em tempos digitais. Vitória/ES: Editora Milfontes, 2021. [e-book].

RUFER, Mario. El perpetuo conjuro: tiempo, colonialidad y repetición en la escritura de la historia. Historia y Memoria, Colombia, número especial, año 2020, p. 271-306.

SCOTT, Joan W. Gender and the Politics of History. New York: Columbia University Press, 1999.

SCOTT, Joan W. Unanswered Questions. American Historical Review, Oxford University Press, vol. 11, n. 5, Dic 2008, p. 1422-1429.

SEGATO, Rita. Ani?bal Quijano e a perspectiva da colonialidade do poder. In: Crítica da colonialidade em oito ensaios: e uma antropologia por demanda. Traducción de Danu? Gontijo y Danielli Jatobá?. Río de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021, p. 43-83.

SILVA, Denise Ferreira da. O evento racial ou aquilo que acontece sem o tempo. 2016. Disponible en: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4934264/mod_resource/content/1/Untitled_29082019_193215.pdf Acceso el 30 de enero de 2023.

SILVA, Denise Ferreira da. A dívida impagável. Traducción Amílcar Packer y Pedro Daher. São Paulo: Oficina da Imaginação Política e Living Commons, 2019.

SILVA, Denise Ferreira da. Homo modernus: para uma ideia global de raça. Traducción Jess Oliveira y Pedro Daher. Río de Janeiro: Cobogó, 2022.

SIMON, Zoltán B. History in Times of Unprecedented Change. London: Bloomsbury Academic, 2019.

SOUSA, Francisco Gouvea de. Escritas da história nos anos 1980: um ensaio sobre o horizonte histórico da (re)democratização. Anos 90, Porto Alegre, v. 24, n. 46, dez. 2017, p. 159-181.

SPIVAK, Gayatri C. Pode o subalterno falar? Traducción de Sandra Regina Goulart Almeida; Marcos P. Feitosa; André P. Feitosa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014 [1985].

SPIVAK, Gayatri C. Death of a discipline. Columbia University Press, 2003.

SPIVAK. Gayatri C. Crítica da razão pós-colonial: por uma história do presente fugidio. Traducción Lucas Carpinelli. São Paulo: Editora Politeia, 2022.

TROUILLOT, Michel-Ralph. Silenciando o passado: poder e produc?a?o da histo?ria. Traducción de Sebastião Nascimento. Curitiba: Huya, 2016.

TURIN, Rodrigo. País do futuro? Conflitos de tempos e historicidade no Brasil contemporâneo. Estudos Avançados, São Paulo, 36 (105), 2022, p. 85-104.

WYNTER, Sylvia. Unsettling the coloniality of being/power/truth/freedom. Towards the Human, after Man, its overrepresentation - an argument. CR: The New Centennial Review, Michigan State University, v. 3, n. 3, 2003, p. 257-337.

WYNTER, Sylvia. Nenhum humano envolvido: carta aberta a colegas. In: BARZAGHI, Clara, et. all. (orgs.). Pensamento negro radical. São Paulo: Crocodilo; N-1 Edições, 2021, p. 71-103.

YUSOFF, Kathryn. A Billion Black Anthropocenes or None. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2011.

Publicado

2024-03-07

Cómo citar

Oliveira, M. da G. de. (2024). Espectros de la colonialidad-racialidad y los tiempos plurales de lo mismo. Esboços: Historias En Contextos Globales, 30(55), 310–325. https://doi.org/10.5007/2175-7976.2023.e93507

Número

Sección

Debate "Temporalidad, Colonialidad, Racialidad"