A República Lusitana das Letras: um retrato das redes de comunicação dos jornais emigrados no início do século XIX
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7976.2018v25n39p173Resumo
O objetivo deste artigo é investigar as formas de idealização e construção da República das Letras entre os portugueses quando da sua dispersão a partir de 1808 e da tentativa de manter circuitos regulares de correspondência. Em outras palavras, através da publicação de grande número de jornais. Estes impressos têm lugar, sobretudo, em Londres, que sediou, entre 1808 e 1822, pelo menos oito jornais lusófonos a partir da iniciativa pioneira de Hipólito da Costa; e Paris, que sediou pelo menos três entre 1815 e 1822, sobretudo em torno do intelecto de Solano Constâncio. A partir dessa rede de intercâmbio de ideias que começava a se expandir e adquirir um caráter cosmopolita, é possível investigar também alguns dos diálogos mais amplos estabelecidos com publicações em língua inglesa e espanhola, de forma a permitir um vislumbre da dimensão dessas redes de comunicação cujas portas eram abertas pelo jornalismo.Referências
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