Economia do desperdício, ecologia da destruição: historiografia, ambientalismo e o debate político contemporâneo
Resumo
O artigo propõe-se a (re) discutir, num sentido mais amplo, as relações entre a História Ambiental e os movimentos ambientais. Para isto, faz-se necessária uma análise crítica da historiografia nacional clássica, em particular daqueles autores (como Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior) que serviram de maior inspiração para os historiadores ambientais do final do século XX e início do XXI. Esta linhagem de pensamento, identificada como a “noção da perdularidade ecológica da socioeconomia colonial”, vem sendo desafiada, nos últimos anos, por alguns estudiosos que assumem uma posição mais interacionista e antropocêntrica. Defende-se que é nos termos deste movimento revisionista que a História Ambiental deve renegociar o diálogo com os diversos tipos de ativismo político-ecológico.Downloads
Publicado
2007-12-04
Como Citar
de Carvalho Cabral, D. (2007). Economia do desperdício, ecologia da destruição: historiografia, ambientalismo e o debate político contemporâneo. Esboços: Histórias Em Contextos Globais, 14(18), pp. 73–104. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/article/view/595
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