Denouncing Idols: A Philosophical Task

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/1677-2954.2019v18n1p85

Abstract

The guiding question is to indicate relations between the theme of the absence or suppression of individualities and the emergence of idols. Among the many cases that the history of philosophy holds, here are given reasons for assuming that Arthur Schopenhauer and Max Horkheimer is two examples of philosophical denunciations of idolatry and fanaticism. The symmetries in the way that thinkers deal with the issue are made possible not only by the surgical and original reading that the father of Critical Theory does of Schopenhauer, but also, and especially, by the Horkheimerian assertion that “Schopenhauer’s doctrine has meant at present by denouncing idols ruthlessly”. From Schopenhauer, the criticism of the absence of individuality, the banality and the in-difference of “ordinary men”. From Horkheimer, the concern with forms of social atomization that, when they arise, necessarily threaten and suppress all that can be called proper and genuine.

 

Author Biography

Vilmar Debona, Universidade Federal de Santa Maria

Doutor e Pós-Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), Professor do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Editor da Voluntas: Revista Internacional de Filosofia.

References

ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. Tradução Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

CACCIOLA, Maria Lúcia. O tema da razão em Horkheimer e Schopenhauer. Cadernos de Filosofia Alemã, São Paulo, v. 22, n. 2, p. 49-61, jul.-dez. 2017.

CENTRO INTERDIPARTIMENTALE DI RICERCA SU ARTHUR SCHOPENHAUER E LA SUA SCUOLA DELL’UNIVERSITÀ DEL SALENTO (a cura del). La scuola di Schopenhauer: testi e contesti. Lecce: Pensa Multimedia, 2009. (Schopenhaueriana, 2).

CIRACÌ, Fabio; FAZIO, Domenico M.; KOSSLER, Matthias (Hrsg.). Schopenhauer und die Schopenhauer-Schule. Würzburg: Königshausen & Neumann, 2009.

CORBANEZI, Eder. Horkheimer entre Marx e Schopenhauer: do materialismo pessimista ao pessimismo materialista. Tans/Form/Ação, Marília, v. 40, n. 4, p. 111-132, out.-dez., 2017.

CHIARELLO, Maurício Garcia. Das lágrimas das coisas: estudo sobre o conceito de natureza em Max Horkheimer. Campinas: UNICAMP, São Paulo: FAPESP, 2001.

FAZIO, Domenico M. La “scuola” di Schopenhauer: per la storia di un concetto. In: CIRACÌ, Fabio; FAZIO, Domenico M.; PEDROCCHI, Francesca (a cura di). Arthur Schopenhauer e la sua scuola. Lecce: Pensa Multimedia, 2007, pp. 35-76. (Schopenhaueriana, 1).

FAZIO, Domenico M. A escola de Schopenhauer. In: CARVALHO, Ruy de; COSTA, Gustavo; MOTA, Tiago (Orgs.). Nietzsche-Schopenhauer: metafísica e significação moral do mundo. Vol. II. Fortaleza: EdUECE, 2014, pp. 11-36.

HORKHEIMER, Max. The End of Reason. Studies in Philosophy and Social Science, v. 9. New York, 1941, pp. 366 -388.

HORKHEIMER, Max. Die Aktualität Schopenhauers. In:HORKHEIMER, Max. Gesammelte Schriften. Band 7: Vorträge und Aufzeichnungen 1949-1973. Editado por Gunzelin Schmid Noerr. Frankfurt am Main: Fischer Taschenbuch, 1985a.

HORKHEIMER, Max. Kritische Theorie gestern und heute. In: HORKHEIMER, Max. Gesammelte Schriften. Band 8: Vorträge und Aufzeichnungen 1949-1973. Editado por Gunzelin Schmid Noerr. Frankfurt am Main: Fischer Taschenbuch, 1985b.

HORKHEIMER, Max. Vernunft und Selbsterhaltung. In: HORKHEIMER, Max. Traditionelle und kritische Theorie. Fünf Ausätze. Frankfurt am Main: Fischer Verlag, 1992.

HORKHEIMER, Max. Prefácio para a reedição. In: HORKHEIMER, Max. Teoria crítica: uma documentação. 6ª reimpressão. Tradução de Hilde Cohn. São Paulo: Perspectiva, 2015a.

HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Tradução de Carlos Henrique Pissardo. São Paulo: Editora Unesp, 2015b.

HORKHEIMER, Max. Teoria crítica: uma documentação. Tradução de Hilde Cohn. 6ª reimpressão. São Paulo: Perspectiva, 2015c.

HORKHEIMER, Max. A atualidade de Schopenhauer. Tradução de Lucas Lazarini Valente. In: Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, Santa Maria, Vol. 9, n. 2, jul.-dez. 2018, pp. 190-208.

KOßLER, Matthias. A interpretação materialista de Schopenhauer por Alfred Schmidt. Trad. Maria Lúcia Cacciola. Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 92-104, jul.-dez. 2014.

LUKÁCS, György. Die Zerstörung der Vernunft. Der Weg des Irrationalismus von Schelling zu Hitler. Bd. I. 4ª Auflage. Berlin: Aufbau Verlag, 1988.

LÜTKEHAUS, Ludger. Einleitung II: Pessimismus und Praxis: Umrisse einer kritischen Philosophie des Elends. In: Schopenhauer und Marx: Philosophie des Elends - Elend der Philosophie? Herausgegeben und eingeleitet von Hans Ebeling und Ludger Lütkehaus. Frankfurt am Main: Sydikat, 1985, pp. 23-39.

LÜTKEHAUS, Ludger. Ist der Pessimismus ein Quietismus? Überlegungen zu einer Praxisphilosophie des Als-Ob. In: HÜHN, Lore (Hrsg.). Die Ethik Arthur Schopenhauers im Ausgang vom Deutschen Idealismus (Fichte/Schelling). Würzburg: Ergon, 2006, pp. 225-238.

MATOS, Olgária Chain Féres. Introdução. In: M. Horkheimer. Teoria Crítica: uma documentação. Trad. Hilde Cohn. São Paulo: Perspectiva, 2015.

NIETZSCHE, F. Crepúsculo dos ídolos. Tradução Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

PETRY, Franciele Bete. O conceito de razão nos escritos de Max Horkheimer. Cadernos de Filosofia Alemã, São Paulo, n. 22, p. 31-48, 2013.

RAMOS, Flamarion Caldeira. Horkheimer leitor de Schopenhauer: uma tradução e um breve comentário. Cadernos de Filosofia Alemã, n. 12, p. 99-113, jul./dez. 2008.

RAMOS, Flamarion Caldeira. Pessimismo e política: conservadorismo e crítica social a partir de Schopenhauer. Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, Santa Maria, v. 9, n. 2, p. 35-53, jul.-dez. 2018.

SAFATLE, Vladimir. O circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.

SCHOPENHAUER, Arthur. Sämtliche Werke. Edição histórico-crítica de Paul Deussen. 16 Vol. München: Piper Verlag, 1911-1941. In: “Schopenhauer im Kontext III” - Werke, Vorlesungen, Nachlass und Briefwechsel auf CD-ROM (Release 1/2008).

SCHOPENHAUER, Arthur. Metafísica do amor, metafísica da morte. Tradução Jair Barboza. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Tomo I. Tradução, apresentação, notas e índices de Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005.

SCHOPENHAUER, Arthur. Aforismos para a sabedoria de vida. Tradução Jair Barboza. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

SCHOPENHAUER, Arthur. Sobre a ética [Capítulos 8 a 15 de Parerga e Paralipomena, Tomo II]. Organização e tradução de Flamarion Caldeira Ramos. São Paulo: Hedra, 2012.

SCHMIDT, Alfred. Drei Studien über Materialismus. Schopenhauer, Horkheimer, Glücksproblem. München: Carl Hanser Verlag, 1977.

STAUDT, Leo Afonso. Da metafísica do belo à arte como mercadoria: Schopenhauer e a indústria cultural. Ethic@, Florianópolis, v. 11, n. 2, p. 199-210, jul. 2012.

Published

2019-03-29

Issue

Section

Articles