The prescriptive element in moral phenomenon: disagreement between Kant and Schopenhauer

Authors

  • Rogério Moreira Orrutea Filho Faculdade Dom Bosco; Universidade Estadual de Londrina, Londrina, P.R. https://orcid.org/0000-0001-6756-9603
  • Aguinaldo Pavão Universidade Estadual de Londrina, Londrina, P.R.

DOI:

https://doi.org/10.5007/1677-2954.2020v19n2p418

Abstract

This article is developed through three sections. In the first section, we examine the disagreement between Schopenhauer and Kant about the moral prescriptive language. At this point, the disagreement rises because Schopenhauer judges that the philosophy cannot have any moralizing function on human behavior: the philosophy must remain purely theoretical. However, our analysis shows that Kant never had such moralizing pretension. In second section, we discuss the schopenhauerian thesis about the theological origin of the prescriptive language, which Schopenhauer uses as a proof of the contingency between the concepts of morals and duty, and even of the contradiction between both. In the third section, we argue that even if Schopenhauer explicitly denies that the concept of duty is truly moral, however his own Ethics implicitly affirms it. The ground of such implicit affirmation sustains itself over this ineluctable fact: the moral phenomenon is intrinsically prescriptive.

Author Biographies

Rogério Moreira Orrutea Filho, Faculdade Dom Bosco; Universidade Estadual de Londrina, Londrina, P.R.

Possui graduação em Direito pela Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco (2010) e mestrado em Filosofia pela Universidade Estadual de Londrina - UEL (2014). Atualmente, é doutorando em Filosofia pela Universidade Estadual de Londrina - UEL. Leciona as disciplinas de Filosofia do Direito na Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco, além de atuar no ensino técnico como professor de Legislação em Segurança do Trabalho. É integrante do Núcleo de Pesquisa Schopenhauer-Nietzsche (UEL). 

Aguinaldo Pavão, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, P.R.

Doutor em Filosofia pela Unicamp (2005), com tese sobre "O mal moral em Kant". Em 1998 defendeu dissertação de mestrado na UFRGS intitulada "Liberdade e moralidade em Kant". Atualmente é Professor Associado da Universidade Estadual de Londrina.

References

ALMEIDA, G. A. de. “Moralidade e Racionalidade na Teoria Moral Kantiana”. In ROHDEN, V. (org). Racionalidade e Ação. Porto Alegre: UFRGS e Instituto Goethe, 1992, p. 94-103.

ALVES, Pedro M. S. Juízos e normas para uma fenomenologia dos actos téticos e dos actos nomotéticos. In: Manuscrito – Rev. Int. Fil., Campinas, v. 38, n.1, pp. 167-205, jan.-jun. 2015.

CACCIOLA, M. L. M. Schopenhauer e a questão do dogmatismo. São Paulo: Edusp, 1994.

COELHO, L. Fernando. Lógica jurídica e interpretação das leis. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1981.

CONCHE, Marcel. O fundamento da moral. Tradução de Marina Appenzeller. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

HUSSERL, Edmund. Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica. Tradução de Márcio Suzuki. São Paulo: Ideias e Letras, 2006.

HUSSERL, Edmund. Logical investigations. Volume I (Prolegomena to pure logic). Tradução de J. L. Findlay. New York: Routledge, 2001.

KANT, I. Werke in Zwölf Bande. Ed. W. Weischedel. Frankfurt: Surkamp, 1991.

KANT, I. Crítica da razão prática. Tradução com introdução e notas de Valério Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

KANT, I. Crítica da razão pura. Tradução de Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1994.

KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. Tradução de Paulo Quintela. Porto: Porto Editora, 1995.

KANT, I. Lógica. Tradução de Guido de Almeida. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1992.

KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. Tradução de João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

KÖHL, Harald. Schopenhauers Kritik am moralischen Sollen. In: INGEKAMP, Heinz Gerd; BIRNBACHER, Dieter; BAUMANN, Lutz. Schopenhauer-Jahrbuch 78 (1997). Würzburg: Königshausen & Neumann, 1997, pp. 147-159.

ORRUTEA FILHO, Rogério Moreira. Individualidade em sentido moral e justiça eterna. Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, Santa Maria, v. 10, n. 1, p. 186-198, jan./abr. 2019.

PAVÃO, A. Kant e Schopenhauer sobre a natureza da filosofia moral. Dissertatio (UFPel), v. 30, p. 135-148, 2009.

PAVÃO, A. Responsabilidade moral e justiça eterna em Schopenhauer. Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, Santa Maria, v. 10, n. 3, p. 212-229, set./dez. 2019.

SCHOPENHAUER, Arthur. Die beiden grundprobleme der Ethik. Ed. de Arthur Hübscher. Zürich: Diogenes, 1977.

SCHOPENHAUER, Arthur. Die Welt als Wille und Vorstellung, zweiter Band. Ed. de Arthur Hübscher. Zürich: Diogenes, 1977.

SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Primeiro tomo. Tradução, apresentação, notas e índices por Jair Barboza. São Paulo: Unesp, 2005.

SCHOPENHAUER, Arthur. Sobre o fundamento da moral. Tradução de Maria Lúcia Cacciola. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

SCHOPENHAUER, Arthur. Parerga und Paralipomena. zweiter Band. Ed. de Arthur Hübscher. Zürich: Diogenes, 1977.

TUGENDHAT, E. Lições sobre Ética. Tradução do grupo de doutorandos do Curso de Pós-Graduação da UFRGS, revisão e organização da tradução de Ernildo Stein e Ronai Rocha. Petrópolis: Vozes, 1997.

WALKER., R. Kant: Kant e a lei moral. Tradução de Oswaldo Giacóia Junior. São Paulo: Ed. Unesp, 1999.

YOUNG, J. “Schopenhauer’s Critique of Kantian Ethics”. Kant-Studien 75 (2), 1984, p. 191-212.

Published

2020-09-21