Espinosa e a imanência da ética da beatitude em oposição aos afetos tristes do poder teológico-político

Autores

  • Renato Nunes Bittencourt Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.5007/1677-2954.2021.e84895

Resumo

O artigo aborda a relação estabelecida por Espinosa entre a vida ética pautada pela prática da virtude e a beatitude divina, seja pelo caminho da religião ou mesmo da filosofia, em contraponto aos poderes obscurantistas das seitas que promovem as condições mais aviltantes para afastar o homem da genuína felicidade sagrada em vida.

Referências

DELEUZE, Gilles. Espinosa: filosofia prática. Tradução: Daniel Lins e Fabien Pascal Lins. São Paulo: Escuta, 2002.

ESPINOSA, Baruch de. Breve tratado de Deus, do Homem e de seu bem-estar. Tradução: Emanuel Angelo da Rocha Fragoso e Luís César Guimarães Oliva. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

ESPINOSA, Baruch de. Ética. Tradução: Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

ESPINOSA, Baruch de. Tratado político. Tradução: Diogo Pires Aurélio. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

ESPINOSA, Baruch de. Tratado teológico-político. Tradução: Diogo Pires Aurélio. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

ESPINOSA, Baruch de. Tratado da reforma da inteligência. Tradução: Lívio Teixeira. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

LOCKE, John. Carta sobre a tolerância. Tradução: Ari Ricardo Tank Brito. São Paulo: Hedra, 2007.

OTTO, Rudolf. O sagrado. Tradução: Walter O. Schlupp. São Leopoldo: Sinodal/EST; Petrópolis: Vozes, 2007.

Downloads

Publicado

2021-12-16

Edição

Seção

Dossiê Hobbes e Espinosa: estado, poder, religião e liberdade