Tartaruga 2.0 - natação para a autonomia funcional e sobrevivência aquática de idosos

Autores

  • Vitória Oliveira Silva da Silva Universidade do Extremo Sul Catarinense image/svg+xml
  • Rafael Alex dos Santos Macedo Universidade do Extremo Sul Catarinense image/svg+xml
  • Yuri Pinheiro Milhomens Universidade do Extremo Sul Catarinense image/svg+xml
  • Maurício Fagundes Santos Universidade do Extremo Sul Catarinense image/svg+xml
  • Karin Martins Gomes Universidade do Extremo Sul Catarinense image/svg+xml
  • Luciano Acordi da Silva Universidade do Extremo Sul Catarinense image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-0221.2024.e96844

Palavras-chave:

Sobrevivência Aquática, Idosos, Afogamento, Autonomia Funcional

Resumo

Com o crescimento do número de pessoas que desfrutam do meio líquido, tornou-se fundamental agir em prol da prevenção de afogamentos. Partindo disso, foi desenvolvido o projeto Tartaruga 2.0 para propor um método de ensino sobre a prática de natação relacionada à sobrevivência aquática e a autonomia funcional em idosos. Metodologicamente, foram recrutados seis idosos que não sabiam nadar, e colocados para fazer aulas de natação duas vezes por semana utilizando a metodologia de Adaptação ao Meio Aquático para Idosos (AMAI). Em relação aos principais critérios de inclusão e exclusão apontamos idade igual ou superior a 60 anos e atestado médico para pratica de atividade física.  Todos os idosos foram submetidos a avaliações aquáticas e terrestres, com intervalos de 48 horas pré e pós- programa de natação. Nossos resultados mostraram alterações significativamente positivas em relação à sobrevivência aquática nos quesitos apneia estática, apneia dinâmica, flutuação estática e flutuação dinâmica. Na Autonomia funcional, observamos melhoras no sentar e levantar, levantar e caminhar e resistência de braços. Com base nestes achados, concluímos que o programa de natação utilizando a AMAI é eficaz para ensinar a sobrevivência aquática e melhorar a autonomia de idosos.

Biografia do Autor

Vitória Oliveira Silva da Silva, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Mestranda em Ciências da Saúde e Graduada em Educação Física pela Universidade do Extremo Sul Catarinense.

Rafael Alex dos Santos Macedo, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Graduado em Psicologia pela Universidade do Extremo Sul Catarinense.

Yuri Pinheiro Milhomens, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Graduado em Educação Física pela Universidade do Extremo Sul Catarinense.

Maurício Fagundes Santos, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Residente Multiprofissional em Saúde Mental, Atenção e Reabilitação Psicossocial e Graduado em Educação Física pela Universidade do Extremo Sul Catarinense.

Karin Martins Gomes, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Graduada em Psicologia pela Universidade do Vale do Itajaí (2003), mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC (2006) e doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC (2009).

Luciano Acordi da Silva, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Possui graduação em Educação Física (2003) e pós-doutorado (2013) pelo programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde pela Universidade do Extremo Sul Catarinense.

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Publicado

2024-12-18