Enlaces familiares y judiciales: expresiones de la judicialización de la vida

Autores/as

  • Iasmin Silva Rocha Universidade Federal de Minas Gerais image/svg+xml
  • Déborah David Pereira Universidade Federal de Minas Gerais image/svg+xml
  • Maria Emília Bezerra Moreira Universidade Federal de Minas Gerais image/svg+xml
  • Laura Cristina Eiras Coelho Soares Universidade Federal de Minas Gerais image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-0221.2024.e94191

Palabras clave:

Judicialización, Familia, Psicología Jurídica

Resumen

La judicialización de la vida consiste en incorporar la lógica del sistema judicial en el abordaje de los conflictos cotidianos. Este artículo tiene como objetivo analizar las expresiones de este fenómeno en las demandas de Derecho de Familia recibidas en la División de Asistencia Judicial de una universidad pública. Se analizaron informes de las consultas conjuntas de Psicología y Derecho realizadas entre 2016 y 2018 y, así, se identificaron quince casos que ejemplifican el proceso de judicialización de la vida. Através del análisis de contenido temático, se perfilaron cuatro categorías de discusión: conflictos intrafamiliares no sujetos a intervención judicial; abandono afectivo; adopción unilateral/multiparentalidad; y el “susto jurídico”. En un contexto marcado por la judicialización, el sujeto dirige al Poder Judicial lo que es capaz de formular ante la dificultad interpersonal vivida, buscando una resolución. Sin embargo, las solicitudes revelan el complejo tejido de dinámicas y problemas familiares, denotando la relevancia del trabajo interdisciplinario de la Psicología con el Derecho para la construcción de soluciones no judicializadoras.

Biografía del autor/a

Iasmin Silva Rocha , Universidade Federal de Minas Gerais

Graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Déborah David Pereira, Universidade Federal de Minas Gerais

Graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestranda em Psicologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFMG.

Maria Emília Bezerra Moreira, Universidade Federal de Minas Gerais

Graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Laura Cristina Eiras Coelho Soares, Universidade Federal de Minas Gerais

Docente do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da mesma Universidade. Doutora e Mestre em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

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Publicado

2024-08-28