Enlaces familiares y judiciales: expresiones de la judicialización de la vida
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-0221.2024.e94191Palabras clave:
Judicialización, Familia, Psicología JurídicaResumen
La judicialización de la vida consiste en incorporar la lógica del sistema judicial en el abordaje de los conflictos cotidianos. Este artículo tiene como objetivo analizar las expresiones de este fenómeno en las demandas de Derecho de Familia recibidas en la División de Asistencia Judicial de una universidad pública. Se analizaron informes de las consultas conjuntas de Psicología y Derecho realizadas entre 2016 y 2018 y, así, se identificaron quince casos que ejemplifican el proceso de judicialización de la vida. Através del análisis de contenido temático, se perfilaron cuatro categorías de discusión: conflictos intrafamiliares no sujetos a intervención judicial; abandono afectivo; adopción unilateral/multiparentalidad; y el “susto jurídico”. En un contexto marcado por la judicialización, el sujeto dirige al Poder Judicial lo que es capaz de formular ante la dificultad interpersonal vivida, buscando una resolución. Sin embargo, las solicitudes revelan el complejo tejido de dinámicas y problemas familiares, denotando la relevancia del trabajo interdisciplinario de la Psicología con el Derecho para la construcción de soluciones no judicializadoras.
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