Madonna, a parrêsia, o simulacro
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2010v7n2p23Resumo
Este trabalho pretende, a partir de uma perspectiva arqueogenealógica, discutir as relações possíveis entre o discurso da cantora Madonna e o conceito de parrêsia. Para tanto, recorre inicialmente aos apontamentos de Michel Foucault acerca das modalidades de subjetivação via verdade, surgidas e desenvolvidas segundo as problemáticas do cuidado de si e da parrêsia. Adiante, elenca características da chamada parrêsia cínica e traça paralelos entre esta e três enunciados de Madonna: o livro Sex e duas entrevistas contemporâneas deste. Finalmente, discute a mesma aproximação segundo a diferenciação realizada por Jean Baudrillard entre sedução e gozo, percebendo no discurso de Madonna um complicador parresiástico, qual seja, o simulacro da indústria do entretenimento.
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