Considerações sobre a história e o uso estilístico dos prefixos
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2016v13n2p1240Resumo
O escopo deste artigo é discutir os prefixos sob uma perspectiva histórica e procurar divisar neles nuanças de valor estilístico. Tal recorte temático se deu, basicamente, por dois motivos: (i) as considerações tecidas por Martins (2003) quanto à baixa produtividade estilística propiciada pela derivação prefixal – especialmente, se comparada à derivação sufixal; e (ii) as considerações feitas por Silva (2009) sobre a chamada linguagem do des-, da negatividade, em Manoel de Barros. Num primeiro momento, fizemos uma breve incursão histórica de viés etimológico acerca dos prefixos; depois, submetendo as reflexões a que chegamos a um corpus pontual do autor, destacamos exemplos em que traços de natureza morfoestilística, que concorrem para a singularização de sua obra, também vinculada à estética do fragmentário e aos seres mais ínfimos, podem ser explorados.
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