Para além das hegemonias: linguísticas emancipatórias?

Autores

  • Julia Lourenço Costa Universidade Federal de São Carlos
  • Marie-Anne Paveau Université Sorbonne Paris Nord

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2023.e96147

Resumo

DOSSIÊ PERSPECTIVAS NÃO HEGEMÔNICAS NA LINGUÍSTICA

Julia Lourenço e Marie-Anne Paveau

Apresentação

Para além das hegemonias: linguísticas emancipatórias?

Biografia do Autor

Julia Lourenço Costa, Universidade Federal de São Carlos

Julia Lourenço é pesquisadora FAPESP de Pós-doutorado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar - FAPESP processo número 2017/12792-0); é doutora em Letras - área de concentração: Linguística, pela Universidade de São Paulo (USP); realizou estágio de pesquisa (Doutorado Sanduíche) na Université Paris-Sorbonne IV, sob a orientação do Prof. Dominique Maingueneau; possui mestrado em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) e é graduada em Letras - com licenciatura plena em Português/inglês - pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). É membro participante do Laboratório de Estudos Epistemológicos e Discursividades Multimodais, da Universidade Federal de São Carlos (LEEDIM-UFSCar) e do Grupo de Estudos Semióticos, da Universidade de São Paulo (GES-USP). É editora da revista Linguasagem - Revista Eletrônica de Popularização Científica em Ciências da Linguagem - uma realização do Departamento de Letras e do Programa de Pós Graduação em Linguística da Universidade Federal de São Carlos - PPGL-UFSCar. Tem como foco as áreas de Linguística e de Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: Análise do discurso francesa, Semiótica greimasiana e Comunicação.

Marie-Anne Paveau, Université Sorbonne Paris Nord

Professora da Université Sorbonne Paris Nord

Referências

ALTMAN, C. A guerra fria estruturalista. Estudos em Historiografia Linguística Brasileira. São Paulo: Parábola Editorial, 2021.

ANZALDÚA, G. Borderlands/La Frontera: The New Mestiza. San Francisco: Aunt Lute Books, 1987.

BASSEY E. A.; MAKONI, S. (ed.). Southernizing Sociolinguistics. Colonialism, Racism, and Patriarchy in Language in the Global South. London: Routledge, 2023.

CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (ed.). El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Iesco-Pensar-Siglo del Hombre Editores, 2007.

CESTARI, M. J. Por uma tomada de posição feminista e antirracista na análise de discurso. In: ZOPPI FONTANA, M.; FERRARI, A. J. (org.). Mulheres em discurso: identificação de gênero e práticas de resistência 2. Campinas: Pontes Editores, 2017. p. 183-204.

CHAKRABARTY, D. Provincializing Europe: Postcolonial Thought and Historical Difference. Princeton: Princeton University Press, 2000.

COLLINS, P. H. Black Feminist Thought: Knowledge, Consciousness, and the Politics of Empowerment. New York: Routledge, 2000 [1990].

DU BOIS, W. E. B. As Almas do Povo Negro. Tradução Alexandre Boide. São Paulo: Veneta, 2021 [1903].

FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Sebastião Nascimento com colaboração de Raquel Camargo, prefácio de Grada Kilomba, 2020 [1952].

GORZIZA, A.; BUONO, R. O efeito-tesoura para mulheres na ciência. Piauí. Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/o-efeito-tesoura-para-mulheres-na-ciencia Acesso em: 03 out. 2023.

GROSFOGUEL, R. Decolonizing Post-Colonial Studies and Paradigms of Political-Economy: Transmodernity, Decolonial Thinking, and Global Coloniality, Transmodernity: Journal of Peripheral Cultural Production of the Luso-Hispanic World, 1(1), 2011: http://escholarship.org/uc/item/21k6t3fq

HARDING, S. Whose Science? Whose Knowledge? Thinking from Women's Lives. Ithaca, NY: Cornell University Press, 1991.

HARDING, S. Rethinking Standpoint Epistemology: What is Strong Objectivity? In: ALCOFF, L.; POTTER, E. (org.). Feminist Epistemologies. New York/London: Routledge, 1993. p. 49-82.

HIBARINO, D. A.; FIGUEIREDO, E. H. D.; CERDEIRA, P. L. ; NOGAS, M. (org.). Tempos para (re)existir e decolonizar na Linguística Aplicada. Campinas: Pontes Editores, 2023.

LANDER, A. (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais, perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.

LUGONES, M. Pilgrimages/Peregrinajes: Theorizing Coalition against Multiple Oppressions, Lanham, Rowman & Littlefield, 2003.

LOGUERCIO, S.; DUFOUR, M. Questionar os saberes a partir dos pertencimentos. Revista Organon, v. 38, n. 75, 2023.

LUGONES, M. Pilgrimages/Peregrinajes: Theorizing Coalition against Multiple Oppressions, Lanham, Rowman & Littlefield, 2003.

MALDONADO-TORRES, N. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (ed.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 127-167.

MATTOS BRAHIM, A. C.; BEATO-CANATO, A. P. M.; JORDÃO, C. M.; MONTEIRO, D. (org.). Decolonialidade e Linguística Aplicada. Campinas, São Paulo: Pontes Editores, 2023.

NASCIMENTO, G. Racismo linguístico. Os subterrâneos da linguagem e do racismo. Belo Horizonte: Letramento, 2019.

RESENDE, V. (org.). Decolonizar os estudos críticos do discurso. Campinas, São Paulo: Pontes Editores, 2019.

RESENDE, V. Apresentação. Uma análise do discurso comprometida. In: RESENDE, V.; ARAÚJO, C. L.; REGIS, J. F. (org.). Discurso, política e direitos: por uma análise de discurso comprometida. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2022.

SANTOS, B. S. Epistemologies of the South. Justice Against Epistemicide. London & New York: Routledge, 2014.

SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.

SANTOS, B. S. O fim do império cognitivo. A afirmação das epistemologias do sul. Belo Horizonte: Autêntica, 2021.

SPIVAK, G. C. Pode o subalterno falar? Tradução de Sandra Regina Goulart Almeida, Marcos Pereira Feitosa, André Pereira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018 [1985].

TÁÍWÒ, O. Against decolonisation. Taking African Agency Seriously. London: Hurst & Company, 2022.

THIONG’O, N. W. Decolonising the Mind: The Politics of Language in African Literature. London : Portsmouth, N.H. :J. Currey ; Heinemann, 1986.

TUCK, E.; YANG, W. Decolonization is not a metaphor, Decolonization: Indigeneity. Education & Society, n.1, p. 1¬?40, 2012.

ZOPPI FONTANA, M. Lugar de fala: enunciação, subjetivação, resistência. Conexão Letras, p. 12-18, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.22456/2594-8962.79457 Acesso em: 03 out. 2023.

Downloads

Publicado

2023-10-20

Edição

Seção

Apresentação | Dossiê