A eficiência de mercado futuro do café no Brasil: uma abordagem por meio da regressão quantílica

Autores

  • Augusto Weslley de Araújo Universidade Federal de Viçosa
  • Tarcísio da Costa Lobato Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Viviani Silva Lírio Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2020v35n74p265

Resumo

O presente artigo pretende verificar a eficiência do mercado futuro brasileiro para a commodity café arábica, de acordo com os contratos negociados na B3 no período de 2007 a 2017. Para isto, aplicou-se o método dos mínimos quadrados ordinários e regressão quantílica. Os resultados indicaram que as séries são estacionárias de 1ª ordem e o teste de Engle e Granger indicou que os modelos são cointegrados. Os testes dos resíduos impossibilitaram a interpretação do MQO, indicando que seu uso não é adequado. Entretanto, o mesmo não ocorre com a regressão quantílica, que apresentou no longo prazo um aumento da taxa ótima e da eficiência de mercado, com prêmio ao risco onde as oscilações de preços foram maiores e no curto prazo ocorre o oposto.

Biografia do Autor

Augusto Weslley de Araújo, Universidade Federal de Viçosa

Graduado em Ciências Econômicas, Mestrando em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa.

Tarcísio da Costa Lobato, Universidade Federal do Oeste do Pará

Formado em Matemática - UEPA e Estatística - UFPA, Doutorando em Economia aplicada - USP, Atualmente Docente da Universidade Federal do Oeste do Pará, ministrando disciplinas de Estatística e Matemática nos cursos de Ciências Econômica e Gestão Pública, tenho diversos artigos publicados em congressos e revistas internacionais.

Viviani Silva Lírio, Universidade Federal de Viçosa

Professora e Pró-Reitora de Assuntos Comunitários da Universidade Federal de Viçosa da UFV. Pesquisadora do CNPq de 2009 a 2018 e coordenadora do Grupo de Pesquisa do CNPQ em Economia do Crime e Coordenadora da Liga Acadêmica de Estudos da Criminalidade (LAEC) da UFV. Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Espírito Santo (1994) e Doutora em Economia Rural pela UFV (2001). Desde janeiro de 1998, faz parte do corpo docente do Departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa atuando, também, como orientadora e pesquisadora, prioritariamente nas áreas de Microeconomia do Desenvolvimento, Economia do Crime e Mercados Agroindustriais. Também atua como parecerista em periódicos nacionais e internacionais e como consultora Ad-hoc junto a diferentes instituições.

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Publicado

2020-04-09

Edição

v. 35 n. 74 (2020)

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