Religião como tradução. Missionários, Tupi e Tapuia no Brasil colonial
Abstract
Os Tupí da costa brasileira, os canibais de Léry e Staden, deramlugar na Europa a duas imagens fortes. Uma, a do homem natural
que parte de Montaigne e chega até a revolução francesa. Outra,
mais específica, a desse proto-anarquista proposto por Pierre e Hélène Clastres, que exorciza a aparição do Estado dissolvendo, mediante a profecia e a migração, qualquer aurora do poder político. No Brasil, ao longo de um século de escambo, conquista, aliança, mestiçagem, matanças e doutrinamento, os Tupi se transformaram nos índios vulgares, falantes da língua geral e elemento clave do conglomerado étnico e do imaginário nacional.
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