Religião como tradução. Missionários, Tupi e Tapuia no Brasil colonial

Autores/as

  • Oscar Calavia Saez UFSC

Resumen

Os Tupí da costa brasileira, os canibais de Léry e Staden, deram
lugar na Europa a duas imagens fortes. Uma, a do homem natural
que parte de Montaigne e chega até a revolução francesa. Outra,
mais específica, a desse proto-anarquista proposto por Pierre e Hélène Clastres, que exorciza a aparição do Estado dissolvendo, mediante a profecia e a migração, qualquer aurora do poder político. No Brasil, ao longo de um século de escambo, conquista, aliança, mestiçagem, matanças e doutrinamento, os Tupi se transformaram nos índios vulgares, falantes da língua geral e elemento clave do conglomerado étnico e do imaginário nacional.

Publicado

2006-01-01

Cómo citar

SAEZ, Oscar Calavia. Religião como tradução. Missionários, Tupi e Tapuia no Brasil colonial. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 8, n. 1,2, p. 242–245, 2006. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/18231. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Resenhas