Posography: trying a dropper research
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8034.2023.e85642Keywords:
Medicalization, Antidepressive agents, Anti-anxiety agents, Relational materialism, PosographyAbstract
This article aimed to introduce the posography, a methodological experimentation in a research that focused on the practices of using antidepressants and anxiolytic medications, which implies a gradual access to parts of the practices that make up the managing of the afflictions. This is an article that aims to discuss the theoretical foundation that supported the construction of a methodological proposal.The study is based on a composition between a post-structuralist perspective of social psychology and the science, technology and society studies (STS). Facing a field that refers to dimensions generally understood as subjective (emotions, sensations, thoughts), the posographic method contributed to question what can be considered materiality and how to investigate it. Also, this strategy contributed to the understanding that the more details are put on the scene, versions of diagnoses and afflictions multiply, and mental health care strategies are expanded.
References
ABRAHAMSSON, Sebastian et al. Living withomega-3: new material is mandenduring concerns. Environment and Planning D: Society and Space, UK, v. 33, p. 4-19, 2015.
BARAD, Karen. Performatividade Pós-humanista: para entender como a matéria chega à matéria. Revista Vazantes, [s.l.], v. 1, n. 1, p. 7-34, 2017. Disponível em: http://www. periodicos.ufc.br/vazantes/article/view/20451. Acesso em: 30 jan. 2022.
BERGER JR., Harry. Fictions of the pose: Rembrandt against the Italian Renaissance. Stanford: Stanford University Press, 2000.
BERGSON, Henri. O pensamento e o movente. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
CARVALHO, Sérgio Resende et al. Medicalização: uma crítica (im)pertinente? Introdução. Physis, Rio de Janeiro, v. 25, n. 4, p. 1.251-1.269, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312015000401251&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 13 ago. 2022.
CHAZAN, Lilian Krakowski; FARO, Livi F.T. “Exame bento” ou “foto do bebê”? Biomedicalização e estratificação nos usos do ultrassom obstétrico no Rio de Janeiro. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 23, n. 1, p. 57-77, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-59702016000100057&script=sci_ abstract&tlng=pt. Acesso em: 18 jan. 2021.
CLARKE, Adele E.et al. Biomedicalization: Techno scientific Transformations of Health, Illness, and U.S. Biomedicine. American Sociological Review, [s.l.], v. 68, n. 2, p. 161-194, 2003. DOI: https://doi.org/10.2307/1519765.
CONRAD, Peter. The medicalization of society: on the transformation of human conditions into treatable disorders. Baltimore: The John Hopkins University Press, 2007.
DELEUZE, Gilles. A Intuição como Método (as cinco regras do método). In: DELEUZE, Gilles. Bergsonismo. São Paulo: Editora 34, 1999. p. 7-26.
FOUCAULT, Michel. O que é a crítica? [Crítica e Aufklärung]. Bulletin de la Société Française de Philosophie, [s.l.], v. 82, n. 2, p. 35-63, avr.-juin. 1990. (Conferência proferida em 27 de maio de 1978). Disponível em: http://michel-foucault.weebly.com/ uploads/1/3/2/1/13213792/critica.pdf. Acesso em: 30 jan. 2022.
FOUCAULT, Michel. Crise da medicina ou crise da antimedicina. Verve, São Paulo, v. 18, p.167-194, 2010.
GUAZZELLI BERNARDES, Anita. Trabalhar conceitos como um exercício de transgressão: acontecimento e acontecimentalizar. Revista Polis e Psique, Porto Alegre, RS, v. 4, n. 2, p. 143-154, 2014. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/PolisePsique/article/view/51095. Acesso em: 30 jan. 2022.
HARAWAY, Donna. Saberes Localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cardernos Pagu, Campinas, v. 5, p. 741, 1995.
JASANOFF, Sheila. The idiom of co-production. In: JASANOFF, Sheila (ed.). States of knowledge: the co-production of science and social order. London: Routledge, 2004. p.1-12.
KIRBY, Vicki. Natural convers(at)ions: or, what if culture was really nature all along? In: ALAIMO, Stacy; HEKMAN Susan (ed.).Material feminisms. Indiana: University Press, 2008.p. 214-236.
LATOUR, Bruno. Da dificuldade de ser um ANT: interlúdio na forma de diálogo. In: LATOUR, Bruno. Reagregando o Social: uma introdução à Teoria do Ator-Rede. Salvador/Bauru: Edufba/Edusc, 2012. p. 205-226.
LAW, John. On Sociology and STS. The Sociological Review, [s.l.], v. 56, n. 4, p. 623-649, 2008.
LAW, John; MOL, Annemarie. Notes on Materiality and Sociality. The Sociological Review, [s.l.], v. 43, n. 2, p. 274-294, 1995.
M’CHAREK, Amade. Race, time and folded objects: the HeLa error. Theory, Culture & Society, London, v. 31, n. 6, p. 29-56, 2014.
MOL, Annemarie. The body multiple: ontology in medical practice. Duke: University Press, 2002.
MOL, Annemarie. Política ontológica: algumas idéias e várias perguntas. In: NUNES, João Arriscado; ROQUE, Ricardo (org.). Objectos impuros: experiências em estudos sociais da ciência. Porto: Edições Afrontamento, 2008. p. 63-77.
PIGNARRE, Philippe. O que é o medicamento? Um objeto estranho entre ciência, mercado e sociedade. São Paulo: Ed. 34, 1999.
ROHTE, Simone Ferst. Avaliação do consumo de medicamentos sujeitos a controle especial no município de São Pedro do Butiá-RS. 2019. 50f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) – Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, 2019.
SILVA, Rosana Maria Nascimento Castro. Precariedades oportunas, terapias insulares: economias políticas da doença e da saúde na experimentação farmacêutica. 2018. 506p.Tese (Doutorado em Antropologia Social) –Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2018.
URIARTE, Urpi Montoya. O que é fazer etnografia para os antropólogos. Ponto Urbe, [on-line], v. 11, p. 1-13, 2012. Disponível em: https://journals.openedition.org/pontourbe/300. Acesso em: 30 ago. 2020.
WILSON, Elizabeth. Organic empathy: feminism, psychopharmaceuticals, and the embodiment of depression. In: ALAIMO, Stacy; HEKMAN, Susan (org.). Material Feminisms. Indiana: University Press, 2008. p. 373-400.
ZORZANELLI, Rafaela Teixeira et al. Consumo do benzodiazepínico clonazepam (Rivotril®) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, 2009-2013: estudo ecológico. Ciênc. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 24, n. 8, p. 3.129-3.140, 2019.Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000803129&lng=en&nrm=isso. Acesso em: 25 abr. 2020.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Ilha Revista de Antropologia
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores cedem à Ilha – Revista de Antropologia – ISSN 2175-8034 os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição Não Comercial Compartilhar Igual (CC BY-NC-SA) 4.0 International. Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, desde que para fins não comerciais, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico desde que adotem a mesma licença, compartilhar igual. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico, desde que para fins não comerciais e compartilhar igual.