Revista EJM publica nova edição e abre chamadas para os dossiês de três edições especiais
A Equipe Editorial da revista Estudos em Jornalismo e Mídia–EJM (Qualis B1) apresenta a segunda edição semestral de 2018, do volume 15, com dez artigos de Temas Livres que abarcam abordagens sobre “Diversidade, produção e recepção”, uma entrevista e uma resenha. Essa edição pode ser acessada no link: https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/issue/view/1984-6924.2018v15n2
Além disso, a equipe da EJM comunica que estão abertas as chamadas para três dossiês a serem publicados em suas próximas edições: 1) Crítica de Mídia, com prazo de submissão até 20 de fevereiro de 2019; 2) Qualidade no Jornalismo, Democracia e Ética , com prazo de submissão até 30 de março de 2019; e 3) Rádio e Inovação, com prazo de submissão até 30 de julho de 2019. Mais informações sobre cada dossiê estão disponíveis nos subtítulos referentes a cada uma das chamadas (mais abaixo).
A revista EJM continua recebendo submissões de artigos em fluxo contínuo para publicação na seção Temas Livres.
Para submissão e mais informações, acesse: https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/about/submissions#authorGuidelines
Daiane Bertasso e Terezinha Silva (PPGJOR/UFSC) – Editoras
Revista Estudos em Jornalismo e Mídia
Seguem abaixo as informações de cada chamada dos dossiês:
Dossiê: Apreciações culturais e políticas na crítica de mídia
Edição EJM: Volume 16 nº 1 (2019/1)
Ementa:
Com este dossiê Crítica de Mídia, a revista Estudos em Jornalismo e Mídia abre espaço para exercícios críticos sobre práticas midiáticas na complexidade de suas inserções no campo do audiovisual (televisão, rádio, cinema, documentário), no jornalismo e nas artes (literatura, artes visuais, música). Tais exercícios se inserem na necessidade de atualização das teorias críticas tradicionais, buscando um movimento de retomada em tempos de julgamento, de opinião e de busca por critérios para avaliar a proliferação de práticas midiáticas à luz de suas vinculações econômicas, políticas, sociais, entre outras. Interessa à edição as perspectivas teóricas sobre a crítica, a prática da crítica e seus arranjos metodológicos, e a própria atividade crítica colocada em questão. A edição busca destacar o trabalho de observar objetos empíricos em circulação nas mídias, discutir suas condições de produção e problematizar a finalidade da crítica, especialmente em momentos de grandes desafios como os que vivemos atualmente no Brasil, no qual a relevância do senso crítico demanda, mais do que em outros tempos, a livre expressão do pensamento e a pluralidade de visões.
Editoras convidadas:
Rosana de Lima Soares (USP) e Gislene Silva (UFSC)
Datas importantes:
Envio de artigos: até 20 de fevereiro de 2019
Respostas dos editores aos autores: até 20 de março de 2019.
Publicação da edição: primeiro semestre de 2019.
ATENÇÃO: Na página de rosto dos artigos ou nos comentários ao editor deverão constar a informação “Dossiê Crítica de Mídia”
Informações adicionais, formatação e submissões, acesse: https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/about/submissions#onlineSubmissions
Dossiê “Qualidade no Jornalismo, Democracia e Ética”
Edição EJM: Volume 16 nº 2 (2019/2)
O presente dossiê se propõe a problematizar as atribuições do jornalismo nas sociedades democráticas contemporâneas, tendo como referências a questão da qualidade, dos princípios democráticos e da ética. Historicamente, o jornalismo buscou sua autolegitimação por meio de um discurso que o apresenta como um importante reforço da democracia, como fiscalizador dos poderes e como indutor da cidadania ativa. Aparentemente, essa função de finalidade pública só é bem exercida quando há responsabilidade social, comprometimento ético por parte dos jornalistas e organizações noticiosas, e qualidade técnica.
Neste sentido, o dossiê lança alguns questionamentos referentes às correlações entre qualidade jornalística, democracia e ética profissional. Qual é o papel do jornalismo frente aos desafios enfrentados nas democracias contemporâneas? Como se caracteriza a qualidade no jornalismo em tempos de convergência midiática e dispersão da atenção? Qual a importância e possibilidades para o jornalismo em tempos de fake news, de desconfiança em relação a diferentes instituições, entre as quais a própria imprensa? É possível formular e estabelecer padrões globais de qualidade para produtos e serviços informativos? Como a deontologia dialoga com os parâmetros da indústria de notícias em meio à sua mais aguda crise? Por falar em crise, as democracias enfrentam diversas contestações na atualidade, principalmente quanto às suas limitações de aplicação efetiva e garantia de direitos fundamentais. Ao mesmo tempo, o próprio jornalismo tem sua legitimidade questionada quando não desempenha a esperada função de defesa dos princípios democráticos e do interesse público. Neste sentido, qual jornalismo contribuirá para a renovação e fortalecimento da democracia e o exercício da cidadania na contemporaneidade?
Esses são alguns dos questionamentos que podem orientar o debate nesta edição da Estudos em Jornalismo e Mídia, prevista para o segundo semestre de 2019. Convidamos pesquisadores e pesquisadoras a apresentar propostas de artigos teóricos ou relatos de investigação que tensionem e reflitam esse tema e seus entornos.
Editores convidados:
Rogério Christofoletti (UFSC, Brasil) e Carlos Camponez (Universidade de Coimbra, Portugal).
Datas importantes:
Envio de artigos: até 30 de março de 2019.
Respostas dos editores aos autores: até 30 de abril de 2019.
Publicação da edição: segundo semestre de 2019.
ATENÇÃO: Na página de rosto dos artigos ou nos comentários ao editor deverão constar a informação “Dossiê Qualidade no Jornalismo, Democracia e Ética”
Informações adicionais, formatação e submissões, acesse: https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/about/submissions#onlineSubmissions
Dossiê: 100 anos de metamorfose – Rádio e inovação.
Edição EJM: Volume 17 nº 1 (2020/1)
Pioneiro meio eletrônico de comunicação, o rádio se comporta como uma metamorfose desde os seus primórdios, que remontam às primeiras experiências da Rádio Clube de Pernambuco, a partir de 1919. Pensado inicialmente como radiotelegrafia sem fios, voltado para a radiocomunicação ponto a ponto, afirma-se nos anos 1920 como radiodifusão, comunicação ponto-massa. Além de atuar como espaço central de representação midiática, funda a própria ideia de tempo real, graças à transmissão de eventos e aos relatos jornalísticos construídos minuto a minuto. Na chamada “fase do espetáculo”, entre os anos 1930 e 1950, foi o eixo da vida cultural e social brasileira. Perdeu centralidade com o avanço da TV e, mais recentemente, da internet, mas ganhou as ruas com o transístor e se tornou quase ubíquo com a incorporação às mais diversas plataformas digitais, seguindo relevante no ecossistema midiático.
Centenário, o rádio hoje é um meio expandido, transbordando das ondas hertzianas para diversos suportes e dispositivos, articulando-se com empresas de tecnologias da informação e fabricantes de equipamentos eletrônicos. Está nos velhos receptores a pilha e nos sistemas de som analógico, presentes em quase 70% dos lares brasileiros, bem como nos painéis de automóveis, no computador, nos telefones móveis,tablets, tocadores multimídia, smart speakers, mídias sociais, ao vivo e sob demanda, em múltiplas temporalidades, linguagens e estéticas. O Brasil é o segundo país com mais emissoras em atividade no mundo: são mais de 9 mil, atrás apenas dos EUA, com cerca de 20 mil. Ainda assim, o rádio enfrenta uma série de obstáculos num mercado cada vez mais competitivo. Entre eles, a falta de dados confiáveis (o peso do setor no Produto Interno Bruto foi calculado uma única vez, pela Fundação Getúlio Vargas, em 2008) e de informações qualitativas sobre suas audiências.
Nesse contexto, a revista Estudos em Jornalismo e Mídia lança chamada de contribuições para o dossiê “100 anos de metamorfose – Rádio e inovação”. Entre os tópicos de interesse, encorajamos contribuições que ajudem a lançar luz sobre os seguintes temas:
- Reconfiguração das esferas da produção, da veiculação e da escuta na indústria da radiodifusão sonora;
- Podcasting, web rádios, rádio digital, rádio via satélite, serviços de rádio social, mensageiros instantâneos – novos espaços de circulação de conteúdos radiofônicos;
- Rádio no contexto do big data;
- Participação da audiência e diversidade de vozes no radiojornalismo e no rádio musical;
- Programação, segmentação, curadoria – rearticulações entre radiofonia e indústria fonográfica;
- Gestão e regulação da radiofonia;
- Historiografia do rádio no Brasil;
- Teorias e estudos radiofônicos em busca de especificidades;
- Metodologias de pesquisa radiofônica;
- Criação sonora, rádio-arte, experimentações estéticas;
- Ativismo radiofônico – rádios livres, comunitárias, alternativas e outros modelos sem fins lucrativos;
- Cem anos de transformações e inovação – que rádio se desenha para o futuro?
Editores convidados: Valci Zuculoto (UFSC), Marcelo Kischinhevsky (UFRJ) e Debora Cristina Lopez (UFOP)
Datas importantes:
Envio de artigos: até 30 de julho de 2019
Respostas dos editores aos autores: até 30 de agosto de 2019
Publicação da edição: primeiro semestre de 2020.
ATENÇÃO: Na página de rosto dos artigos ou nos comentários ao editor deverão constar a informação “Dossiê “100 anos de metamorfose – Rádio e inovação”
Informações adicionais, formatação e submissões, acesse: https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/about/submissions#onlineSubmissions