Radiodifusão brasileira e marco regulatório: Confecom e propostas recentes de reformulação

Autores

  • Chalini Torquato Gonçalves de Barros Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2010v8n1p6

Resumo

 A reformulação de políticas de comunicação tem sido pautada como fundamental para o desenvolvimento social e consolidação de democracias recentes. Por conta disso e por conta de novos desafios competitivos do setor que lida diretamente com o interesse público , a defasagem regulatória da radiodifusão brasileira, prova-se cada vez mais insustentável. Em um momento considerado histórico pela realização da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, em que os três principais segmentos concernidos – Estado, sociedade civil e empresários – mostraram maior disposição para repensar o marco regulatório das comunicações, propõe-se aqui desenhar um quadro analítico parcial, fruto de um período de análise posterior à realização da Confecom e incluindo já os direcionamentos apresentados pelo novo governo. Conclui-se que, embora o debate tenha avançado, a formalização de um novo marco para o setor não surge ainda como uma perspectiva concreta em médio prazo.

Biografia do Autor

Chalini Torquato Gonçalves de Barros, Universidade Federal da Bahia

Doutoranda e mestre no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporânea/ UFBA. Professora do Centro Universitário Jorge Amado. Integrante do Grupo de Estudos de Políticas de Informação, Cultura e Comunicações (GEPICC). Atua na área de comunicação e política, políticas e democratização da comunicação.

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Publicado

2011-04-26