Comunicação, linguagem e representações sociais: análise do gênero jornalístico televisivo

Autores

  • Heloisa Juncklaus Preis Moraes Universidade do Sul de Santa Catarina
  • João Paulo Dagoberto de Luca Júnior Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2012v9n2p475

Resumo

 

Já há várias décadas a Teoria da Comunicação, assim como outras importantes correntes teóricas, reconhece o caráter subjetivo do receptor da mensagem. No entanto, embora cada pessoa receba as informações de forma diferente, o público – ou a audiência, como prefere Aristóteles – continua se comportando como uma grande massa uniforme. Se cada pessoa recebe as informações de maneira diferente, como poderiam os Meios de Comunicação de Massa (MCM) controlar a pauta de debate público? Entretanto, isso ocorre com freqüência e é objeto de estudo de Pierre Bordieu (1992), com sua teoria sobre o habitus da comunicação. A discussão recai sobre a forma de produção textual do gênero jornalístico televisivo como um modo de construção de sentido para um maior número de receptores. No entanto, como hipótese, nos baseamos na idéia de que essas informações não são suficientes para uma reflexão aprofundada dos assuntos apresentados. Assim, comparamos as notícias veiculadas pelo Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão sobre o tema “Copa do Mundo FIFA”, no dia 16 de junho de 2011 com as notícias veiculadas em outros meios de comunicação no mesmo período.

Biografia do Autor

Heloisa Juncklaus Preis Moraes, Universidade do Sul de Santa Catarina

Doutora em Comunicação Social. Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem.

João Paulo Dagoberto de Luca Júnior, Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL

Jornalista. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem

Downloads

Publicado

2012-03-23