A atuação do repórter na cobertura televisiva de tragédias: o olhar do Jornalista como testemunha do fato que enuncia

Autores

  • Iluska Coutinho UFJF
  • Jhonatan Mata UFJF

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2013v10n2p379

Resumo

 

O trabalho analisa as especificidades dos papéis desempenhados pelos telejornalistas na cobertura televisiva de catástrofes climáticas. Consideramos, tendo como recorte empírico dois casos particulares, que o repórter assume, com frequência, parte da proposta de humanização do relato, ao se colocar como testemunha das histórias. Com isso, o encontro entre emissora e público, ou sua simulação, passa a ser mediado também pelas maneiras com que os jornalistas se colocam em cena. Seja numa postura de defesa do cidadão, atuando como o fiscal, ou ao enunciar verbalmente fatos e emoções tal como o arauto, tais personagens/jornalistas estão presentes nas “histórias” cobertas por duas jornalistas de referência no telejornalismo brasileiro, e veiculadas no Fantástico e no Jornal Nacional. As pautas tomadas como objeto de reflexão centraram-se na cobertura de duas tragédias climáticas ocorridas no Rio de Janeiro: os deslizamentos nos municípios serranos do estado, em janeiro de 2011 e no Morro do Bumba, em Niterói, em abril de 2010. Os depoimentos das jornalistas Sônia Bridi e Fátima Bernardes serviram de recorte para análise do papel do repórter e seu lugar de referência na cobertura de tragédias.

Biografia do Autor

Iluska Coutinho, UFJF

Jornalista, doutora em Comunicação Social (Umesp) e mestre em Comunicação e Cultura (UnB). Professora da Departamento de Jornalismo e do Mestrado da Faculdade de Comunicação da UFJF.

Jhonatan Mata, UFJF

Jornalista e mestre em Comunicação (UFJF) é funcionário da Faculdade de Comunicação da UFJF e realiza pesquisas sobre telejornalismo. Integrante do grupo de pesquisa Jornalismo, Imagem e Representação.

Downloads

Publicado

2013-10-11

Edição

Seção

Núcleo Temático