Rio+20 como acontecimento jornalístico nas revistas Veja e Época

Autores

  • Gisele Dotto Reginato Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2013v10n2p479

Resumo

 

Este artigo analisa a cobertura jornalística da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), tendo em vista a problematização em torno do conceito de acontecimento jornalístico, com base especialmente em Babo-Lança (2006); Charaudeau (2006); Mouillaud (1997); Quéré (2005; 2011) e Rebelo (2006). São analisadas as revistas Veja e Época, as duas com maior circulação média entre as revistas semanais brasileiras. Como resultado, constata-se ter sido reiterante a utilização do gancho factual do acontecimento para discutir a temática ambiental, porém não foi realizada uma cobertura analítica da Rio+20 como acontecimento. Além disso, as revistas se utilizaram da cobertura do acontecimento para reforçar a credibilidade. A análise demonstra ainda a criminalização e a ironia em relação às manifestações ocorridas durante a conferência e seus eventos paralelos.

Biografia do Autor

Gisele Dotto Reginato, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na linha de pesquisa Jornalismo e Processos Editoriais. Bolsista Capes e membro do Núcleo de Pesquisa em Jornalismo - UFRGS/CNPq. Mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Santa Maria (2011) e Graduação em Jornalismo pela mesma instituição (2009).

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Publicado

2013-09-21

Edição

Seção

Temas Livres