Boletim Sem Terra: organizador coletivo dos trabalhadores rurais como estratégia de resistência à ditadura militar

Autores

  • Alexandre Barbosa Universidade Nove de Julho

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2014v11n1p118

Resumo

 

Este artigo mostra como o Boletim Sem Terra, publicação da fase embrionária do MST, foi utilizado como organizador coletivo dos trabalhadores rurais durante os últimos anos da ditadura militar brasileira. Essa função do jornal foi descrita por Lenin na obra O Que Fazer? e contribui na compreensão das características da política de comunicação do movimento nos seus primeiros anos de ação e para estudar como os trabalhadores rurais conseguiram se organizar mesmo com a repressão. Com o auxílio da Comissão Pastoral da Terra, o Boletim Sem Terra torna-se um órgão do movimento e aos poucos contribui para a formação da identidade nacional de um dos maiores movimentos sociais brasileiros.

Biografia do Autor

Alexandre Barbosa, Universidade Nove de Julho

Doutor em Ciências da Comunicação pela ECA-USP, Mestre em Jornalismo pela ECA-USP, especialisa em jornalismo internacional pela PUC-SP, jornalista pela UMESP. Professor e coordenador do curso de Jornalismo da Universidade Nove de Julho.

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Publicado

2014-05-02

Edição

Seção

Núcleo Temático