Jornalismo e ditadura em Florianópolis: sobre o jornal O Estado

Autores

  • Leani Budde UFSC
  • Alexandre Fernandez Vaz UFSC/CNPq

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2014v11n1p191

Resumo

 

O regime militar no Brasil teve entre suas características o domínio ideológico e o controle social, exercido através dos meios de comunicação. Com o apoio explícito de jornais, rádios e TVs, ou por meio da censura às informações divulgadas, o regime se consolidou e permitiu o fortalecimento de monopólios na área de comunicação. Em Florianópolis, apesar do apoio inicial ao regime, o jornal O ESTADO passa por reformulações gráficas e editoriais justamente no período de maior recrudescimento da ditadura, atingindo então, contraditoramente, o período mais expressivo em termos jornalísticos. Deixa de ter a preferência como porta-voz dos militares, que optam pela RBS – Rede Brasil Sul de Comunicações, do Rio Grande do Sul, ao conceder ao grupo a outorga da concessão de TV, que também era disputada por O ESTADO.

Biografia do Autor

Leani Budde, UFSC

Possui graduação em Psicologia pela Universidade do Vale do Itajaí (1994), graduação em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (1985), mestrado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (2007) e Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (2012)

Alexandre Fernandez Vaz, UFSC/CNPq

Doutor em Ciências Humanas e Sociais (Leibniz Universität Hannover, Alemanha), Professor dos Programas de Pós-graduação em Educação e Interdisciplinar em Ciências Humanas/UFSC, Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Educação e Sociedade Contemporânea (UFSC/CNPq). Pesquisador CNPq.

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Publicado

2014-05-04

Edição

Seção

Núcleo Temático