A morte de Vladimir Herzog: narrativas do trauma na memória coletiva
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-6924.2014v11n1p21Resumo
Este trabalho faz uma discussão sobre a morte do jornalista Vladimir Herzog a partir daqueles que sofreram torturas no regime militar. O principal objeto de análise será o documentário “Vlado: 30 anos depois”, produzido pela TV Cultura e dirigido por João Batista de Andrade. A proposta metodológica se baseia em uma análise de conteúdo ancorada no paradigma indiciário, tomando o filme como um indicador da vida social (em diálogo com o contexto histórico no qual está inserido). As averiguações empreendidas indicam que as vítimas da ditadura narram suas histórias não por um desejo singular, mas por preocupação para com uma história que poderia ser esquecida em razão da ausência de imagens que pudessem expressar suas dores, o que, entretanto, não impede a sua lembrança pelos meios de comunicação e pelo jornalismo em especial.
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