A morte de Vladimir Herzog: narrativas do trauma na memória coletiva

Autores

  • Marta Regina Maia Universidade Federal de Ouro Preto
  • Thales Vilela Lelo Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2014v11n1p21

Resumo

 

Este trabalho faz uma discussão sobre a morte do jornalista Vladimir Herzog a partir daqueles que sofreram torturas no regime militar. O principal objeto de análise será o documentário “Vlado: 30 anos depois”, produzido pela TV Cultura e dirigido por João Batista de Andrade. A proposta metodológica se baseia em uma análise de conteúdo ancorada no paradigma indiciário, tomando o filme como um indicador da vida social (em diálogo com o contexto histórico no qual está inserido). As averiguações empreendidas indicam que as vítimas da ditadura narram suas histórias não por um desejo singular, mas por preocupação para com uma história que poderia ser esquecida em razão da ausência de imagens que pudessem expressar suas dores, o que, entretanto, não impede a sua lembrança pelos meios de comunicação e pelo jornalismo em especial.

Biografia do Autor

Marta Regina Maia, Universidade Federal de Ouro Preto

Professora Adjunta III do curso de Jornalismo da UFOP e líder do Grupo de Pesquisa "Jornalismo, Narrativas e Linguagens" (CNPq). Jornalista pela PUCCampinas e Historiadora formada pela Unicamp, coordena o Projeto de Pesquisa "As narrativas jornalísticas desencadeadas pela instalação da Comissão Nacional da Verdade".

Thales Vilela Lelo, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestrando em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na linha “Processos Comunicativos e Práticas Sociais”. Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Integrante do Grupo de Pesquisa “Jornalismo, Narrativas e Linguagens” (CNPq).

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Publicado

2014-05-04

Edição

Seção

Núcleo Temático