Invisibilidade mediada na Copa do Mundo de 2014: Pessoas em situação de rua, olhares desviados, mídia atenta à cidadania?

Autores

  • Suzana Rozendo Bortoli USP
  • Criselli Montipó Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR)
  • Jorge Kanehide Ijuim Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2014v11n2p367

Resumo

 

O jornalismo é um mediador do espaço público e diversas correntes teóricas atribuem a ele o papel de vigilante e promotor da cidadania. Mas como tem sido a abordagem jornalística em temas ligados à prática cidadã? Este artigo busca traçar um panorama entre jornalismo e cidadania. Para isso, foi feito um apanhado histórico sobre a evolução da cidadania até como ela é praticada hoje, bem como, demonstra os ideais jornalísticos ligados ao tema. Diante desta perspectiva, analisou-se as notícias de sites do portal Uol, sobre a higienização das cidades-sede do Mundial e o isolamento das pessoas em situação de rua durante a Copa do Mundo de 2014. A metodologia adotada foi a Análise Crítica da Narrativa (Motta, 2013) e a seleção das notícias foi feita por meio de três palavras-chave associadas: Higienização, População de rua e Copa do Mundo. Percebe-se que o processo de invisibilidade da população marginalizada passa pelo olhar desviado da mídia.

Biografia do Autor

Suzana Rozendo Bortoli, USP

Mestre em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutoranda do PPGCOM/ECA/USP; e-mail: suzanarozendo@usp.br

Criselli Montipó, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR)

Mestre em Jornalismo. Docente da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR); e-mail: criselli@gmail.com

Jorge Kanehide Ijuim, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutor em Ciências da Comunicação/Jornalismo (ECA/USP); Universidade Federal de Santa Catarina; e-mail: ijuim@cce.ufsc.br

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Publicado

2014-10-10

Edição

Seção

Núcleo Temático