Democracia, corrupção e media: a Folha e a queda de Antônio Palocci do governo Dilma Rousseff

Autores

  • Bruno Bernardo Araújo Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2015v12n2p277

Resumo

 

Este artigo pretende estudar a performance mediática do jornal Folha de São Paulo face às suspeitas que recaíram sobre o ex-ministro Chefe da Casa Civil do Governo Dilma Rousseff, Antônio Palocci, no período de 15 de maio a 8 de junho de 2011. Partindo de uma reflexão teórica sobre o poder dos media, cuja materialidade se concretiza, também, na denúncia de casos (ou de supostos) casos de corrupção, refletiremos sobre o conceito de corrupção política, chamando a atenção para as implicações do fenômeno e da sua construção mediática nos sistemas democráticos. O nosso estudo empírico assenta na aplicação de ferramentas da Análise de Conteúdo a 145 peças jornalísticas, que constituem o corpus analítico. Entre as principais conclusões a que chegamos, destaca-se a clara faceta de contrapoder assumida pelo jornal e a construção de um universo semântico altamente disfórico em relação ao ministro.

Biografia do Autor

Bruno Bernardo Araújo, Universidade de Brasília

Doutorando em Comunicação e Sociedade, pela Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília.

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Publicado

2015-04-17

Edição

Seção

Núcleo Temático