Narrativas do trauma no jornalismo local: o rompimento da barragem da Samarco em Mariana

Autores

  • Karina Gomes Barbosa Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)
  • André Luís Carvalho Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2016v13n2p19

Resumo

 

Este artigo busca analisar as estratégias narrativas empregadas pelo jornalismo laboratorial universitário marianense para construir uma narrativa do trauma nas páginas do jornal Lampião. O objetivo é perceber como o veículo materializa a experiência do rompimento da barragem do Fundão, pertencente à Samarco, em Mariana (MG), evento traumático das coletividades locais, por meio de sua narração, compreendendo o jornalismo contemporâneo como meio e possibilidade para tal. Ao mesmo tempo, o trabalho procura problematizar tal estratégia de construção do acontecimento catastrófico nas páginas de jornais. Nos debruçamos sobre o texto impresso nas matérias do jornal com o aporte das abordagens psicanalíticas sobre o trauma e estudos do campo do jornalismo sobre a cobertura de riscos e catástrofes, ancorados na análise de conteúdo.

Biografia do Autor

Karina Gomes Barbosa, Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)

Professora adjunta do curso de Jornalismo da Ufop. Atua no jornal-laboratório Lampião. Doutora em Comunicação Social pela Universidade de Brasília (UnB), com pesquisa direcionada ao audiovisual e suas interfaces com estudos de gênero, narrativas e afetos.

André Luís Carvalho, Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)

Professor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), no curso de Jornalismo, onde trabalha com fotografia e atua na revista-laboratório Curinga. Mestre em Comunicação Social pela Universidade de Brasília (2007), na área de Imagem e Som. Pesquisa fotografia, narrativas, afetos, identidades, cotidiano, memória.

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Publicado

2016-12-15