Memória, esquecimento e a (res)significação da ditadura pela CNV e pela imprensa

Autores

  • Fernanda Nalon Sanglard Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)
  • Teresa Cristina da Costa Neves Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2017v14n1p08

Resumo

O artigo reflete sobre a revisão de um trauma histórico brasileiro: a ditadura militar. Tendo como perspectiva o campo da comunicação e como respaldo teórico as discussões sobre memória e esquecimento, toma-se como ponto de partida da análise uma política pública recente: a Comissão Nacional da Verdade (CNV). Instituída em 2012 para investigar os casos graves de violações de direitos humanos ocorridos especialmente no período da ditadura militar, a CNV encerrou seus trabalhos em dezembro de 2014, com a divulgação de um relatório. Por meio da Análise de Conteúdo, investiga-se as conclusões e recomendações desse documento e também 82 relatos sobre o episódio, publicados nos veículos do mainstream (como Folha de S. Paulo, G1, Jornal Nacional, O Estado de S. Paulo e O Globo) entre os dias 10 e 12 de dezembro de 2014. O objetivo é questionar as (res)significações da ditadura na contemporaneidade.

Biografia do Autor

Fernanda Nalon Sanglard, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)

Jornalista, mestre em comunicação pela UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), doutora em comunicação pela Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e pesquisadora em comunicação e política. E-mail: nandanalon@yahoo.com.br.

Teresa Cristina da Costa Neves, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Mestre em Comunicação pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e Doutora em Letras: Estudos Literários pela UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora). Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Facom-UFJF. E-mail: teneves@terra.com.br.

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Publicado

2017-10-10