Territorialidad, financiamiento y periodismo independiente en el noreste de Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2022.84920

Palabras clave:

Periodismo independiente;, Financiamiento;, Territorialidad

Resumen

Patrício y Batista (2017, 2020) identificaron los elementos de identidad periodística presentes en las auto-narrativas de los grupos de producción periodística independiente en plataformas digitales. Uno de estos elementos sería el contrapunto que se establece entre centro versus periferia, entre medios independientes y medios convencionales. Este hallazgo llevó a Silva y Patrício (2019) a enfocar la regionalidad como factor de producción del periodismo en iniciativas independientes, en un contexto de intensificación tecnológica digital. Se identificaron marcadores territoriales en el ethos discursivo de estas iniciativas. Este artículo avanza en el sentido de percibir posibles relaciones entre estos marcadores territoriales y las estrategias de sostenibilidad financiera de las iniciativas de periodismo independiente. A partir del análisis del desempeño de seis iniciativas de periodismo independiente en el Nordeste de Brasil, se constató que los apoyos locales que posibilitan su sostenibilidad financiera dialogan directamente con estos marcadores territoriales.

Biografía del autor/a

Edgard Patrício, Universidade Federal do Ceará

Jornalista, doutor em Educação. Professor do Curso de Jornalismo e do Programa de Pós-graduação em Comunicação, da Universidade Federal do Ceará (UFC). Coordenador do grupo de pesquisa Práxis no Jornalismo (PráxisJor). 

Citas

APM. Asociación de la Prensa de Madrid. Informe Anual de la Profesión Periodística, 2018.

BAUMAN, Zygmunt. Identidade. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 2005.

BERTOCCHI, Daniela. Startups de jornalismo: desafios e possibilidades de inovação. Contemporânea - Comunicação e Cultura - v.15 – n.01 – jan-abr 2017.

CHRISTOFOLETTI, Rogério. A crise do jornalismo tem solução? Estação das Letras e Cores, 2019.

COSTA, Andriolli. Jornalismo Pós-Industrial – Crises permanentes, turbulências constantes. Revista do Instituto Humanitas Unisinos. No 447 - Ano XIV – 2014.

DEUZE, Mark; WITSCHGE, Tamara. O que o jornalismo está se tornando. Parágrafo. JUL/DEZ. 2016 - V.4, N.2.

FÍGARO, Roseli (org.). As relações de comunicação e as condições de pro- dução no trabalho de jornalistas em arranjos econômicos alternativos às corporações de mídia. São Paulo: ECA/USP, 2018. Disponível em: http:// www2.eca.usp.br/comunicacaoetrabalho/wp-content/uploads/E-book_FIGA- RO_As-rela%C3%A7%C3%B5es-de-comunica%C3%A7%C3%A3o-e-as- condi%C3%A7%C3%B5es-de-produ%C3%A7%C3%A3o-no-trabalho-de- jornalistas-em-arranjos-econ%C3%B4micos-alternativos-%C3%A0s-corpo- ra%C3%A7%C3%B5es-de-m%C3%ADdia-2.pdf.

HAESBERT, R. O mito da desterritorialização: do "fim dos territórios" a multi-territorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

LEAL, Bruno Souza; JÁCOME, Phellipy; MANNA, Nuno. A “crise” do jornal- ismo: o que ela afirma e o que ela esquece. Líbero – São Paulo – v. 17, n. 34, p. 145-154, jul./dez. de 2014.

LOPES, Fernanda Lima. Ser jornalista no Brasil: identidade profissional e formação acadêmica. São Paulo: Paulus, 2013.

MARCONDES, Dal. Modelos de financiamento de projetos de jornalismo em plataformas digitais. In: RIBEIRO, Daniela; MARCONDES, Dal; CAPOANO, Edson (org.). Como se banca o jornalismo? Modelos, tendências e reflexões sobre o financiamento de mídia. São Paulo: (s/n), 2018. Disponível em: https:// drive.google.com/file/d/1RqSneZYIpuf-QG2rWxp1oY38RAWaS32L/view.

MASSEY, Doreen. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

MICK, Jacques; TAVARES, Luisa Meurer. A governança do jornalismo e alternativas para a crise. Brazilian Journalism Research. Volume 13 - Número 2 - Agosto – 2017.

PATRÍCIO, Edgard; BAPTISTA, Raphaelle. Elementos de identidade em iniciativas de jornalismo independente. Extraprensa, São Paulo, v. 13, n. 2, p. 217 – 231, jan./jun. 2020.

PATRÍCIO, Edgard; BATISTA, Raphaelle. Elementos de identidade jornalística em autonarrativas de grupos de produção de jornalismo independente em plataformas digitais. 15o Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo. ECA/USP – São Paulo – Novembro de 2017. Disponível em: http://sbpjor.org.br/ congresso/index.php/sbpjor/sbpjor2017/paper/viewFile/740/355.

PONTES, Felipe Simão. Crise e mercado de trabalho: trajetórias profissionais de jornalistas no Brasil (2012-2017). XXVI Encontro Anual da Compós. 2018. RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.

ROCHA, Liana Vidigal; BITAR, Marina. Financiamento no jornalismo pós-industrial: considerações sobre o crowdfunding no Brasil. Revista Brasileira de Ensino de Jornalismo. Brasília, v. 7, n. 20, jan./jun. 2017.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo. Para uma nova cultura política. São Paulo: Editora Cortez, 2006.

SEMBRAMEDIA. Impacto, ameaças e sustentabilidade: um estudo dos empreendedores digitais latino-americanos. 2017. Disponível em: http://data.sem- bramedia.org/?lang=pt-br.

SILVA, Naiana; PATRÍCIO, Edgard. Territorialidade e ethos em iniciativas de jornalismo independente do Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, 15 (4, jul). https://doi.org/10.54399/rbgdr.v15i4, jul.4851, 2019.

SODRÉ, Muniz. A ciência do comum: notas para o método comunicacional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

SOUZA, Vinicius. Quem é que vai pagar por isso? Um olhar sobre os modelos de negócio no jornalismo em mídias digitais. ALTERJOR. Ano 08 - Volume 02 - Edição 16 - Julho-Dezembro de 2017.

WAGEMANS, Andrea; WITSCHGE,Tamara; DEUZE, Mark. Ideology as Resource in Entrepreneurial Journalism: The French online news startup Mediapart. Journalism Practice. Vol. 10, No. 2. 2016.

ZANETTI, Daniela; REIS, Ruth (org.). Comunicação e territorialidades: poder e cultura, redes e mídias. 1. ed. Vitória: EDUFES, 2017.

Publicado

2022-12-30