Encarceramento juvenil: o legado histórico de seletividade e criminalização da pobreza

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02592019v22n1p160

Resumo

O presente artigo tem como objetivo propor reflexões acerca do encarceramento juvenil, bem como sobre a maneira como a violência atravessa o cotidiano dessa população. Essa discussão está pautada no reconhecimento da seletividade da justiça frente a uma sociedade marcada profundamente pela desigualdade de gênero, classe social e raça/etnia. Para adentrar nesse cenário serão tecidas discussões construídas na perspectiva de contextualizar a questão social, suas expressões e o modo como o Estado historicamente tem respondido, ou seja, com coerção e consenso, o que revela o quanto o enfrentamento dessa realidade tem suas raízes fundadas em uma sociedade desigual e que sustenta uma lógica de criminalização da pobreza.

Biografia do Autor

Bruna Carolina Bonalume, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Franca, São Paulo

Mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho” (Unesp). Assistente Social do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP).

Adriana Giaqueto Jacinto, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Franca, São Paulo

Doutorado em Serviço Social pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp). Docente da Graduação e Pós-Graduação em Serviço Social na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp).

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Publicado

2019-04-25