Fascismo e a profissionalização da contrarrevolução no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-0259.2021.e75593

Resumo

O presente artigo objetiva entender o processo de fascistização hodierna no Brasil a partir do entendimento de Leandro Konder sobre o fascismo “clássico” e do debate levantado por Ruy Mauro Marini e Theotônio dos Santos sobre a tendência autoritária que os países de capitalismo dependente apresentam. Partindo disso buscamos analisar o processo de radicalização da direita no Brasil a partir de 2013 e como isso resultou na eleição do atual governo federal. Concluímos que o processo de fascistização hodierna no Brasil não vislumbra a instauração de um Estado fascista e sim de um Estado democrático moderado pelas Forças Armadas.

Biografia do Autor

Thays Karolline dos Santos Fidelis, Universidade Federal de Alagoas

Bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal de Alagoas, Mestre em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente é Doutoranda em Serviço Social pela Universidade Federal de Alagoas e Professora Substituta na Universidade Federal de Alagoas.

Rapahel Lana Seabra, Universidade de Brasília

Professor adjunto do departamento de Estudos Latino-americanos e do Programa de Pós-Graducao em Ciências Sociais - Estudos Comparados sobre as Américas, universidade de Brasília.

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Publicado

2021-05-28

Edição

v. 24 n. 2 (2021): Violência, Saúde e Classes Sociais

Seção

Espaço tema livre

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