Marx: universalidade filosófica e ciência positiva
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-0259.2022.e84386Resumo
Neste artigo, procuramos rastrear nos textos de juventude de Marx os nexos que tornam possível Marx fundar uma ontologia do ser social a partir de duas críticas a Hegel, e de sua crítica a Feuerbach. Argumentamos que Marx visualiza na realidade histórico-concreta alemã, e no seu contato posterior com a economia política clássica via Engels o fundamento de uma reorientação radical da filosofia. Momento em que Marx terá como necessidade inverter o sentido de sua crítica em relação à Hegel sem renunciar as suas descobertas fundamentais, isto é, a prioridade descoberta na sociedade civil como chave heurística. A partir dessa crítica Marx irá fundamentar uma estrutura abrangente de sistematização que tem como pressuposto uma reorientação radical da filosofia em um sentido realmente universal, fundamentando ao mesmo tempo uma ciência positiva.
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