Ela, Linn da Quebrada: travestilidade e representatividade no Big Brother Brasil 22
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-0259.2024.e95138Palavras-chave:
Travestilidade, Representatividade, GovernamentalidadeResumo
Neste artigo, partimos das lições de Foucault acerca da arte de governar como uma multiplicidade de formas de gerenciamento de si, do outro, dos bens, do estado ou de outros fenômenos, para compreendermos como ocorre o governo de si e do outro a partir da participação de Lin da Quebrada no BBB 22. O objetivo é analisar o modo de enunciar a travestilidade e a representatividade e as condições de emergência desse discurso. A discussão será empreendida com base nos estudos discursivos foucaultianos (Foucault, 1999a, 1999b, 2002, 2007, 2008, 2009, 2013a, 2013b, 2013c) e nos estudos de gênero e sexualidade (Louro, 2001; Butler, 2000). A metodologia utilizada é a análise enunciativa de Foucault (2008). Concluímos que o governo de si e do outro é empreendido no BBB 22 por intermédio de práticas discursivas que se inserem na ordem do discurso da travestilidade e da representatividade.
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