Crossed vulnerabilities: women and their diverse experiences

Authors

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-0259.2021.e73900

Abstract

This article aims to investigate the cross vulnerabilities that mark women as a multifaceted subject. For that, priority was given to labor market and care provision indicators. The methodology was the descriptive analysis of data from the National Continuous Household Sample Survey, of 2018. The findings indicate that black, poor women and poor black women, in general, are more vulnerable. Therefore, despite the gender norms reaching all women the data show that the effects are graded according to the color and social class to which they belong.

Author Biographies

Luana Passos, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Professora da Universidade Federal do Oeste da Bahia. Estágio Pós-Doutoral no Cedeplar da Universidade Federal de Minas Gerais. Doutora e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal Fluminense; formada em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2007-2012). 

Lorena Passos de Souza, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Formada em licenciatura em Biologia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Mestranda em Recursos Genéticos Vegetais na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

References

ABRAMO, L. Desigualdade de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro. Cienc. Cult, São Paulo, v. 58, n. 4, p. 40-41, out./dez. 2006.

BIROLI, F. Divisão sexual do trabalho e democracia. DADOS: Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 59, n. 3, p. 719-681, jul./set. 2016.

BIROLI, F; MIGUEL, L. F. Gênero, raça, classe: opressões cruzadas e convergências na reprodução das desigualdades. Mediações, Londrina, v. 20, n. 2, p. 27-55, jul./dez. 2015.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 6.787/2016. Altera o Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 - Consolidação das Leis do Trabalho, e a Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, para dispor sobre eleições de representantes dos trabalhadores no local de trabalho e sobre trabalho temporário, e dá outras providências. 23 dez. 2016. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/discursos-e-notas-taquigraficas/discursos-em-destaque/projeto-de-lei-no-6787-2016-reforma-trabalhista/projeto-de-lei-no-6787-2016-reforma-trabalhista. Acesso em: 8 set. 2020.

CARNEIRO, S. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. Revista LOLA Press, nº 16, nov. 2001.

CARRASCO, C. La economía feminista: una apuesta por otra economia. In: VARA, M. J. (org.), Estudios sobre Género y Economía. Madrid: Akal, 2006. p. 29-62.

COLLINS, P. H. Black Feminist Thought. New York/London: Routledge. 2009.

COLLINS, P. H. Intersectionality’s Definitional Dilemmas. Annu. Rev. Sociol, v. 41, pp. 1-.20,2015.

CRENSHAW, K. Demarginalizing the intersection of race and sex: a black feminist critique of discrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics. University of Chicago Legal Forum, v. 8, pp. 139-167, 1989.

CRENSHAW, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas, Florianópolis, v.10, n.1, p. 171-188, 2002.

DONATH, S. The other economy: a suggestion for a distinctively feminist economics. Feminist Economics, v. 6, n. 1, p.115-123, 2000.

FONTOURA, N. et al. Pesquisas de uso do tempo no Brasil: contribuições para a formulação de políticas de conciliação entre trabalho, família e vida pessoal. Revista Econômica, Niterói, v. 12, n. 1, p. 11-46, jun. 2010.

GUEDES, M. Heterogeneização da mão de obra feminina: o que mudou no período recente? Gênero, Niterói, v.15, n.2, p. 139-154, 1. sem. 2015.

HIRATA, H. Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo Social, São Paulo, v. 26, n. 1, jun. 2014.

HOOKS, B. Feminist theory from margin to center. Boston: South End Press, 1984.

IBGE. Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua, 2018. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/downloads-estatisticas.html?caminho=Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_Nacional_por_Amostra_de_Domicilios_continua/Anual/Microdados/Visita. Acessado em: 15 de janeiro de 2020.

KERGOAT, D. Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 86, p. 93-103, 2010.

KERGOAT, D. Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In: HIRATA, H. et al. (org.). Dicionário Crítico do feminismo. São Paulo: Unesp, 2009, p. 67-75.

LIMA, M.; RIOS, F.; FRANÇA, D. Articulando gênero e raça: a participação das mulheres negras no mercado de trabalho (1995-2009). In: MARCONDES, M. M. et al. Dossiê mulheres negras: retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil. Brasília: Ipea, 2013.

MARIANO, S. A. O sujeito do feminismo no pós-estruturalismo. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 3, n. 13, p. 483-505, set./dez. 2005.

MELO, H. P.; DI SABBATO, A. Divisão sexual do trabalho e pobreza. In: MELO, H. P.; DI SABBATO, A. Autonomia e empoderamento da mulher. Brasília: Fundação Alexandre Gusmão, 2011. p. 53-76.

PASSOS, L.; GUEDES, D. R. Participação feminina no Mercado de trabalho e a crise de cuidados da modernidade: conexões diversas. Planejamento e Políticas Públicas, v. 1, n. 50, 2018.

PINHEIRO, L. S. Os dilemas da construção do sujeito no feminismo da pós-modernidade. Texto para discussão/Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Rio de Janeiro, 2016.

SAUNDERS, L.; DARITY, W. Feminist theory and racial economic inequality. In: FEBER, M.; NELSON, J. (org.). Feminist economics today: Beyond economic man. Chicago: The University of Chicago Press, 2003.

Published

2021-04-09